O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) voltou à Assembleia Legislativa, na vaga do deputado Guilherme Maluf (PSDB), que se licenciou, e usou a tribuna, esta manhã, para se defender da acusação de participação em esquema de fraudes na emissão de cartas de créditos, que gerou rombo de R$ 500 milhões ao erário estadual. Ele e 19 pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil, pelo esquema de sobrevalorização de cartas de crédito emitidas pelo Governo, que envolvia funcionários da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz).
O deputado acusou os delegados envolvidos na operação “Cartas Marcadas”de terem sido “infelizes” nas acusações contra ele. “Se existe alguma briga entre as categorias, que não me coloquem no meio, por que não tenho culpa”.
Fabris propôs no depoimento na tribuna, que a Assembleia Legislativa realize uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), rápida para investigar o esquema e assim sanar as dúvidas. O deputado afirmou ainda que se “tiver alguma culpa, ao que se refere ao esquema, ele mesmo coloca as algemas e vai para a cadeia”.