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Deputado diz que 3 CPIs ao mesmo tempo foi iniciativa “atropelada”

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A abertura de três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) ao mesmo tempo na Assembleia Legislativa foi vista pelo primeiro-secretário da Mesa Diretora, o deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho, como uma iniciativa “atropelada” e que deve reduzir o montante em dinheiro que o Parlamento ainda poderia devolver ao governo do Estado para investimentos diversos. O republicano afirma ainda não possuir dados sobre quanto deve custar cada uma das CPIs. “Mas não fica barato, porque tem todo um aparato, uma estrutura. Com certeza, é um valor expressivo”. 

Promete, no entanto, acompanhar de perto as contratações de técnicos e demais gastos que serão necessários para apoiar os trabalhos de investigação a serem conduzidos pelos deputados. “Vou avaliar todas essas contratações, porque não pode ter exageros e excessos de contratações de técnicos ou suporte jurídico. O que é necessário para fazer um bom trabalho e apresentar um relatório com transparência para a sociedade é que nós vamos fornecer”, antecipa Nininho. Até agora, a CPI com previsão de mais gastos é a que vai apurar supostas irregularidades nas obras de mobilidade urbana da Copa do Mundo de 2014, em especial a de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Presidente do grupo, o deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) requereu, principalmente, a contratação de engenheiros que possam fiscalizar os empreendimentos. 

Presidente do Parlamento, o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) avalia a chance de uma dispensa de licitação para acelerar os trâmites e evitar atrasos e prorrogações do tempo de duração da CPI. Já Nininho sustenta que não pretende deixar que nada seja feito “às pressas”. “Eu não vou fazer nada com pressão, nada correndo, que não seja amparado legalmente. Não vou fazer nada para agradar e depois transferir a responsabilidade para mim, como primeiro-secretário. Pode deputado pular, gritar, fazer o que quiser. Eles têm que entender que a gente vive um momento de mudança”, diz o republicano. A CPI da renúncia e sonegação fiscal e aquela que vai investigar os contratos do governo do Estado com as organizações sociais de saúde (OSSs), no entanto, também devem ter gastos significativos.

A primeira precisa de auditores e advogados tributaristas para auxiliar os trabalhos; a segunda demandará viagens pelo interior do Estado. Segundo o deputado Leonardo Albuquerque (PDT), presidente da CPI da saúde, a intenção da comissão é visitar cada uma das unidades de saúde operadas por OSSs em Mato Grosso para confrontar os dados fornecidos pelos seus diretores.
 

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