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Deputado defende cronograma de votações na AL

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Com eleições previstas para ocorrerem dentro e fora da Assembleia Legislativa ao longo de 2016, o líder do governo no Parlamento, o deputado estadual Wilson Santos (PSDB), espera a elaboração de um cronograma de votações de mensagens para que se evite o acúmulo de projetos em tramitação. Na avaliação do tucano, a medida deve ser discutida já na primeira reunião do Colégio de Líderes a ser realizada após o “recesso” de Carnaval.

A preocupação de alguns parlamentares é com a possível falta de quórum para a apreciação de matérias, em especial aquelas que dependem de um número mínimo de votos para serem aprovadas. Em anos anteriores, as sessões plenárias – hoje realizadas às terças, quartas e quintas-feiras – chegaram a ser concentradas em um único dia da semana para possibilitar aos deputados as viagens às suas bases eleitorais.

A novidade de um período eleitoral mais curto, no entanto, deve evitar situações como essas, na avaliação de Wilson. A referência do líder do governo é à redução de 90 para 45 dias de campanha política, medida aprovada no Congresso Nacional no final do ano passado, quando se discutiu uma mini reforma eleitoral.

Já quanto à convivência dentro do Parlamento, apesar das disputas eleitorais, a maioria dos deputados acredita que ela não deve ser afetada neste período. Na lista dos que podem ficar em lados opostos durante as eleições municipais estão Emanuel Pinheiro (PR) e Wilson Santos, em Cuiabá; Oscar Bezerra (PSB) e Janaína Riva (PSD), em Juara; José Domingos Fraga (PSD) e Mauro Savi (PR), em Sorriso; Dilmar Dal Bosco (DEM) e Silvano Amaral (PMDB), em Sinop; e Sebastião Rezende (PR) e José Carlos do Pátio (SD), em Rondonópolis.

Na avaliação de Janaína Riva, a tendência é que os debates na tribuna se tornem mais acalorados. Ela pontua, todavia, haver um sentimento em comum entre os parlamentares de aproximação de seus grupos políticos nas cidades que tiverem mais que um representante no Parlamento. “Se trata de pessoas experientes, que trabalham com política há muitos anos e entendem que isso é uma coisa muito natural. (…) Claro que, onde não acontecer a composição, o debate vai ser inevitável, mas isso não vai mudar o trabalho, nem o relacionamento dentro da Casa”.

A opinião é partilhada por Emanuel Pinheiro, segundo quem a maioria dos deputados sempre conseguiu separar o trabalho legislativo da atuação política durante os períodos eleitorais. “Os deputados não costumam misturar esses dois assuntos. Todos têm o direito de atuar em suas bases e isso não tem nada a ver com a política estadual e o trabalho dentro da Assembleia”, avalia.

A eleição dos novos prefeitos, no entanto, não é a única deste ano. Em agosto os deputados também devem escolher a próxima chapa que ocupará a Mesa Diretora da Casa. Até o momento, dois nomes são cotados ao cargo de presidente: o do atual primeiro-vice, Eduardo Botelho (PSB), e o de Emanuel Pinheiro.

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