quinta-feira, 2/maio/2024
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Deputado de MT diz que não retirou atribuições do COAF e que Moro terá acesso

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Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: arquivo/Agência Câmara)

O deputado federal Valternir Pereira (MDB) disse, ao Só Notícias, que votou pela transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia por entender que o órgão vem exercendo seu papel, fora da alçada da Justiça, de forma “brilhante” há mais de 20 anos, acrescentou que nenhuma atribuição foi retirada e ressaltou que o ministro Sérgio Moro vai continuar tento acesso ao Coaf dentro da legalidade.

“Estão fazendo tempestade num copa d’água. Não tiramos nenhuma atribuição do Coaf, que vai continuar acompanhando as movimentações financeiras suspeitas. Não importa onde esteja, vai continuar exercendo seu papel e, acredito, deve continuar na Economia como vem fazendo brilhantemente há mais de 20 anos”, justificou ao Só Notícias.

Valtenir foi um dos 14 parlamentares da Comissão Mista Especial do Congresso que derrubou o relatório da Medida Provisória que pretende manter o Coaf ligado ao Ministério da Justiça por interesse de Sérgio Moro, que alega ter melhores condições para combater o crime organizado. Outro parlamentar de Mato Grosso a votar pela transferência foi o senador Jayme Campos (DEM), com quem Só Notícias não conseguiu contato.

“O que o Moro precisar de informação do Coaf que estiverem dentro da lei e dos parâmetros legais, ele vai continuar tendo, não importa onde esteja o Coaf. Ninguém tirou atribuições do órgão”, acrescentou Valtenir.

O voto de Valtenir também foi uma orientação do bloco de 90 parlamentares do MDB, PTB e Progressistas, do qual o mato-grossense faz parte. Por enquanto, o Coaf continua sob o comando de Moro. Para voltar à área econômica, precisa de aprovação no plenário com o mínimo de 147 votos.

O Coaf investiga movimentações financeiras e foi um grande parceiro da força-tarefa da Lava-Jato. No começo do ano, também foi o Coaf que identificou as movimentações suspeitas nas contas do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro.

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