O senador Delcídio Amaral (PT-MS), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga denúncias de corrupção nos Correios, comunicou hoje aos parlamentares da comissão o desaparecimento de um documento que estava em poder CPI. O anúncio foi feito na abertura da reunião.
“A partir de agora, vou tomar providências absolutamente rigorosas, duras, porque isso não pode acontecer mais. É lamentável que isso tenha acontecido”, afirmou. O documento, que o senador não informou qual era, desapareceu na noite de ontem. “Qualquer documento que chegar vai primeiro ser analisado pelos líderes, vai ser sistematizado e depois colocado à disposição dos parlamentares”, disse.
O presidente da CPI afirmou também que Marcos Valério não será reconvocado para depor amanhã. “Não haverá, porque a comissão achou melhor analisar primeiro os principais documentos (que estão chegando à comissão)”. Segundo o senador, a nova data do depoimento de Valério será definida amanhã durante reunião administrativa da comissão.
Neste momento, a comissão ouve o secretário de Finanças licenciado do PT, Delúbio Soares, que depõe na condição de investigado. Antes da apresentação de Soares, o presidente da CPI leu o conteúdo do habeas corpus preventivo, que garante ao depoente recusar-se a responder perguntas de parlamentares.