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Cúpula do PR deve intervir no cenário político em Várzea Grande

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A cúpula do Partido da República deverá intervir no cenário polêmico de Várzea Grande através de estratégia política que será traçada hoje, em prevista reunião ampliada da direção regional, na Assembleia Legislativa. Devem participar o presidente estadual do partido, deputado federal Wellington Fagundes, o senador Blairo Maggi e ainda representantes das bancadas federal e estadual. A posição partidária tentará fazer frente à postura adotada pela bancada republicana na Câmara Municipal – que está em linha de choque com os gestores afastados do município, Murilo Domingos e Sebastião Gonçalves, o Tião da Zaeli – do mesmo partido.

Blairo classificou ontem os reflexos do quadro em Várzea Grande como "lastimável para a população". Frisou que vem acompanhando o andamento dos fatos e que o assunto será posto para análise da legenda. Secretário-geral do partido, Emanuel Pinheiro admitiu "falha" da sigla em relação ao quadro verificado na cidade. "Admito que houve uma omissão do partido, porque tentamos resolver essa questão buscando um entendimento entre o Tião e o Murilo e não percebemos que a situação era muito mais grave", comentou.

O PR ostenta na Câmara Municipal o título de maior bancada, com cinco parlamentares: Antônio Cardoso, Charles Caetano, Domingos Sávio, Wanderley Cerqueira e Wilton Coelho. Dois assumiram secretarias na gestão municipal, sendo Wilton na pasta da Educação e recentemente, Charles assumiu o comando da pasta de Governo. Com exceção do gestor da educação, o restante dos vereadores republicanos se voltaram contra a gestão de Murilo – contribuindo para a unanimidade verificada entre os 13 vereadores na data da decisão do afastamento de Murilo e de Tião – no dia 2 de março deste ano.

Murilo é presidente municipal do PR. A direção regional volta os olhos para o município com a postura adotada pelos parlamentares -que têm tomado decisões sem buscar entendimento junto à direção regional. A cúpula republicana teme conseqüências eleitorais e ainda a perda do comando do segundo colégio eleitoral de Mato Grosso. O desenho das ações a cargo dos parlamentares, que criaram nova Comissão Processante para manter o afastamento dos gestores -gera expectativa frustrante para o PR -que tentará encontrar na reunião caminho para, no mínimo, amenizar os reflexos negativos da batalha travada entre membros da legenda na cidade -que estaria agindo de forma aleatória esquecendo dos movimentos internos.

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