O prefeito Mauro Mendes (PSB), que ainda não confirmou sua pré-candidatura nas eleições deste ano, decidiu pagar o restante da Revisão geral Anual (RGA) aos servidores municipais. A primeira parcela, de 5%, foi paga em maio. E a restante, de 4,83% será paga em novembro.
Ao todo a RGA dos servidores municipais, que têm data base em abril, chegará a 9,83%, mais os 3% linear concedido em abril por conta do PCCS. Esta é a proposta que o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá (Sispumc) vai levar à base amanhã. O presidente do Sispumc, Jaime Metelo, já avalia que deve ser acatada, podendo haver discordância por parte de alguns sindicatos, como o dos médicos, por exemplo. Mas, na visão dele, a maioria vai se reunir em instâncias deliberativas e deve aprovar. “A proposta é boa e retroativa a abril”, afirma o sindicalista.
Para Metelo, em pleno ano eleitoral, Mauro Mendes “não vai querer entrar no inferno astral”, como fez o governador Pedro Taques (PSDB), que está enfrentando o desgaste de uma greve coletiva, iniciada em 31 de maio e ainda mantida por parte das categorias.
Na semana passada, seis sindicatos procuraram o prefeito para pedir o restante da RGA. Foram atendidos pelo secretário adjunto de Governo, João Batista Oliveira que ficou de levar a reivindicação deles à Mendes, ressaltando que somente após uma análise financeira será possível atendê-los ou não.
A reportagem tentou ouvir o procurador de Cuiabá, Rogério Galo, mas não conseguiu fazer contato, até o fechamento desta matéria.