quinta-feira, 28/março/2024
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Crise agrícola já começa a afetar a arrecadação do Governo em Mato Grosso

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O governador Blairo Maggi voltou a alertar os prefeitos, desta vez os da região do Vale do Araguaia, que o momento econômico do Brasil exige firmeza e cautela dos administradores, em função da crise agrícola que já está afetando a arrecadação estadual. Maggi afirmou que o cuidado com as contas públicas deverá ser redobrado, para que o cenário pelo qual passa a agricultura brasileira não influencie a administração estadual.

“O momento é bastante real, porém, não será superado sem enfrentamento e determinação de todos, dos produtores que são responsáveis pela base econômica de nosso Estado e de nós, administradores públicos, que devemos ter bastante cautela com os gastos, pois os recursos não são fabricados em máquinas”, disse o governador, que participou do encerramento da Megafeira, no Parque de Exposições de Vila Rica, nesta final de semana.

Mais uma vez, Maggi reforçou a necessidade de o Governo Federal olhar com mais responsabilidade para a agricultura brasileira, como acontece em outros países, nos quais produtores contam com subsídios para desenvolvimento e fomento do setor agrícola.

“Essa política que está em vigor é nefasta e insolvente e está levando o setor primário à bancarrota. Atinge, em princípio, a agricultura e depois a agroindústria, reduzindo a oferta de trabalho e tornando a cadeia produtiva estrangulada. Esse é um grito de todos os brasileiros, que já estão pagando o sacrifício de ver as finanças brasileiras destruídas”, observou.

Ao criticar a forma como o Governo Federal vem conduzindo a política cambial a as altas de juros, que estão atraindo os especuladores, Blairo Maggi fez questão de frisar que os Municípios devem se preparar para lutar para que o pior não aconteça e para melhorar as finanças. “O dólar entra no Brasil atraído pelos juros altos para ganhar muito. Depois, eles [os especuladores] saem e nós ficamos com o prejuízo. Por isso, peço o empenho de todos para que lutemos, pois, de outra forma, o Estado pára, uma vez que os tributos não entram.”, disse.

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