O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), disse há pouco que o empresário Luiz Antonio Vedoin não será convocado para prestar mais um depoimento à comissão. Um novo depoimento do empresário havia sido cogitado em razão de reportagem da revista Época, segundo a qual o empresário teria apontado a participação de outros quatro deputados no esquema de fraudes em compras de ambulâncias por prefeituras. Segundo a revista, teriam sido citados por Vedoin o presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, Ricardo Izar (PTB-SP); o corregedor da Câmara, Ciro Nogueira (PP-PI); e os deputados José Múcio Monteiro (PTB-PE) e Luiz Piauhylino (PDT-PE). No entanto, os quatro foram inocentados pelo próprio Vedoin em ofício enviado ontem ao presidente da CPMI.
Biscaia afirmou que a comissão já tinha conhecimento das emendas ao Orçamento apresentadas por esses deputados, mas que elas não se enquadravam nos critérios utilizados pela comissão para definir que um parlamentar seria investigado.
O deputado participa, neste momento, de reunião da CPMI para discutir a eventual inclusão de mais dois deputados e um senador na lista de parlamentares investigados por envolvimento com a “máfia das ambulâncias”. Também participam da reunião, na sala 13 da ala Alexandre Costa, no Senado, o vice-presidente da comissão, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), e o sub-relator deputado Fernando Gabeira (PV-RJ).
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CPI não quer mais ouvir Vedoin no caso sanguessuga
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