terça-feira, 16/abril/2024
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Câmara aprova abertura de CPI para investigar desvios na Saúde durante a gestão Emanuel Pinheiro em Cuiabá

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria)

A câmara de vereadores de Cuiabá aprovou a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os supostos desvios de recursos públicos no âmbito da secretaria municipal de Saúde. A articulação foi feita pelo vereador Marcus Brito Junior (PV), que conseguiu as assinaturas para o requerimento apresentado pelo vereador tenente-coronel Paccola (Cidadania), para abrir a investigação no Parlamento Cuiabano.

No total, 17 parlamentares já assinaram o documento, que foi apresentado junto à Mesa Diretora durante a sessão ordinária desta quinta-feira. Em suma, a CPI visa investigar, no prazo de 120 dias, a existência de uma suposta organização criminosa que teria desviado vultosos recursos da Secretaria de saúde.

A medida é reflexo das últimas operações realizadas pela Polícia Civil e Polícia Federal. “Diante de tantos escândalos, não pode a Câmara de Cuiabá, que tem em seu mister constitucional a fiscalização dos atos do Poder Executivo, permanecer inerte como se conivente ou partícipe fosse”, justificou Brito Junior.

O parlamentar garante que a intenção é promover uma investigação séria e transparente, de forma correta e bem fundamentada. Paralelamente, afirma que a Comissão ainda pretende construir um relatório construtivo, que visa sugerir alternativas para que episódios como esses não voltem a ocorrer na administração municipal, especialmente na Secretaria de Saúde.

Esta semana, conforme Só Notícias já informou, a bancada do prefeito na câmara municipal barrou, por 17 votos a 6, a criação de uma Comissão Processante que poderia cassá-lo por causa das nomeações ilegais de centenas de servidores na secretaria de Saúde, que motivaram a decisão judicial de afastá-lo por 3 meses do cargo. 

Emanuel está fora do cargo desde 19 de outubro por decisão do desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, a pedido do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) da Procuradoria-Geral de Justiça que constatou nomeações de apadrinhados políticos para cargos comissionados na Saúde, como ‘canhão político’. Ele também desrespeitou várias decisões judiciais para regulamentar a contratação de comissionados.

A operação também teve como alvo ainda a primeira-dama, Márcia Aparecida Kuhn Pinheiro e o chefe de gabinete de Emanuel, Antônio Monreal Neto, que chegou a ser preso. A secretária-adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza, e o ex-coordenador de Gestão de Pessoas, Ricardo Aparecido Ribeiro também foram alvos.

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