segunda-feira, 29/abril/2024
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Cuiabá: base aliada de Emanuel na câmara barra abertura de comissão processante

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

A bancada do prefeito Emanuel Pinheiro na câmara municipal barrou, hoje, por 17 votos a 6, a criação de uma Comissão Processante para investigá-lo sobre as nomeações ilegais de centenas de servidores na secretaria de Saúde que motivaram a decisão judicial de afastá-lo por 3 meses do cargo.

Os pedidos foram feitos pelo 2º suplente de vereador, Felipe Corrêa (Cidadania) e pela moradora Fabiana Aires. Porém, outros pedidos já foram protocolados na câmara. A oposição defendeu que a comissão fosse instaurada, já que Emanuel teve a negativa de dois recursos judiciais para reassumir e que a instalação da Comissão Processante não significaria a efetivação de uma cassação de Emanuel Pinheiro.

Os aliados de Emanuel defendem que ele tem direito à ampla defesa e que o pedido precisava estar embasado com mais argumentos, informa a Gazeta Digital.

A mesa diretora também negou o pedido para que o presidente da Câmara de Cuiabá, Juca do Guaraná (MDB), e mais 7 vereadores fossem impedidos de votarem no requerimento por conta das informações do Ministério Público Estadual (MPE), nos quais apontam que 8 vereadores e um suplente teriam familiares lotados na prefeitura e que recebem o auxílio do Prêmio Saúde de forma ilegal. Juca (MDB) não votou e o vereador Eduardo Magalhães se absteve.

Emanuel está fora do cargo desde 19 de outubro por decisão do desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, a pedido do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) da Procuradoria-Geral de Justiça que constatou nomeações de apadrinhados políticos para cargos comissionados na Saúde, como ‘canhão político’. Ele também desrespeitou várias decisões judiciais para regulamentar a contratação de comissionados.

A operação também teve como alvo ainda a primeira-dama, Márcia Aparecida Kuhn Pinheiro e o chefe de gabinete de Emanuel, Antônio Monreal Neto, que chegou a ser preso. A secretária-adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza, e o ex-coordenador de Gestão de Pessoas, Ricardo Aparecido Ribeiro também foram alvos.

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