O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse hoje que a cirurgia marcada para o dia 19 de janeiro pode ser remarcada.
“Eu vou quinta-feira (13), em São Paulo, e devo remarcar a [cirurgia para retirada da bolsa de colostomia] que seria 19 de janeiro. Tenho Davos [Fórum Econômico Mundial] dia 21 e pretendo ir para lá. Quero estudar com o hospital uma nova data, porque a minha vida é complicada e eles também têm uma agenda lá bastante extensa. Não pode chegar lá e ser atendido só porque sou presidente. Temos que ter um calendário”, disse na porta do seu condomínio ao voltar para casa depois de ir a uma agência bancária e parar em um quiosque na praia da Barra da Tijuca para tomar água de coco.
Bancada
Para o presidente eleito, as divergências na bancada do PSL no Congresso estão restritas a um grupo pequeno. “Três ou quatro deputados que estão se digladiando. O resto, 90% estão sem problema. Até porque, se não me engano, são 48 deputados novos, que não conhecem Brasília. Tem quatro antigos na Câmara”.
“Política tem novidades a todo instante, tem que apagar fogo mas está indo bem a transição. São vários grupos temáticos que sabem o que fazer. Cada um está tendo independência para buscar meios para que a gente comece bem o ano”, disse.
Transferências
Ao comentar as oito transferências de valores feitas entre funcionários lotados ou que trabalharam no gabinete do seu filho, senador eleito Flávio Bolsonaro, quando era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), identificadas em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) anexado à Operação Furna da Onça, disse apenas que ainda não conversou com o assessor Fabricio Queiroz.
Ao ser questionado se via os repasses com naturalidade, reafirmou que o assessor tem que explicar. “Não vejo. Ele tem que explicar. Pode ser, pode não ser”, disse.