sexta-feira, 13/dezembro/2024
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Blairo diz não temer enfrentamento contra Jaime, Henry e Serys

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O governador Blairo Maggi é a confiança transformada em pessoa. “Que venham Serys (Marly, PT), Jaime (Campos, PFL) ou Henry (Pedro, PP). Não tenho medo de enfrentamentos” – ele disse, ao manifestar seu principal pensamento em torno da eleição de 2006, quando disputará a reeleição ao Governo do Estado. Usou o excesso para também tentar conter o focos de rebeldia que já povoam a base do seu Governo.
     
Se em 2002, Blairo precisou contar com um arco de aliança e com o apoio de caciques tradicionais para conseguir a sua vitória diante do favoritismo de Antero Paes de Barros, PSDB que dizia que venceria por W.O., na próxima eleição ele demonstra na movimentação que vem realizando nos bastidores políticos que pode caminhar por suas próprias pernas, sem a ajuda daquilo que se passou a chamar de “muletas partidárias”. Nem mesmo o ultimato dado pelo presidente nacional do PPS, senador Roberto Freire de que só fica no partido quem seguir sua nova filosofia de ataques ao presidente Lula, tem preocupado o governador que ainda jura de pé junto que não vai deixar a sigla, partindo para um partido mais afinado ao governo federal e com condições melhores para lhe garantir a reeleição.
     
Aliás, Blairo não esconde mais que nem mesmo a tão famigerada verticalização poderá prejudicar seus planos de reeleição. No máximo, segundo seus principais assessores poderá provocar uma disputa contra um dos caciques da política mato-grossense – Jaime Campos, Serys Marly ou Pedro Henry – mas nenhum em condições de atrapalhar os planos de uma nova vitória.
     
A convicção de Blairo Maggi, que vem se apoiando em intensas conversações com prefeitos no interior do Estado e seus principais articuladores – Luiz Antônio Pagot, secretário de Infraestrutura e Otaviano Pivetta, secretário de Agricultura – que mostram que a atual administração continua em alta junto a população e, principalmente com os mentores do agronegócio, hoje fundamentais no alicerce de uma campanha política que sonha em conseguir uma vitória.
     
É com este pensamento, que o governador Blairo Maggi, começou a mostrar neste final de semana, quando jurou que não pretende deixar o PPS, em que pese Roberto Freire já ter lançado sua candidatura à presidência da República e ele, Maggi, ser afinado com Ciro Gomes, ministro da Integração Nacional e aliado de primeira hora de Lula. Em visita a obras em Colíder, no sábado, Maggi foi claro em seu discurso ao dizer que “não tenho medo de enfrentamento, pelo simples fato de o governo não ter rabo preso por ninguém. Fazemos um governo progressita, com obras em todos os municípios mato-grossenses, com obras para todos e não para atender meia dúzia de privilegiados”.
     
Nem mesmo o comentado crescimento de partidos que formaram o arco de aliança na última eleição preocupa o governador. Jaime Campos, PFL e Pedro Henry, PP são os que mais procuram ganhar dividendos nesta disputa com o governo do Estado. E o governador, que na segunda-feira esteve em São Paulo e em discurso inflamado, como se estivesse disputando uma campanha para a presidência da República, mostra que o máximo que seus revoltados aliados, ou os chamados caciques podem pleitear na próxima eleição é uma vaga no Senado Federal, nada mais.
     
E, segundo a avaliação de articuladores que costumam almoçar quase que diariamente no Palácio Paiaguás com o governador o que os líderes dos outros partidos querem e brigam de forma acirrada é mesmo o apoio de Blairo Maggi para única vaga existente ao Senado. Pedro Henry, nunca escondeu que sonha com esta vaga. Jaime Campos, hoje apenas presidindo o PFL nunca mostrou interesse em deixar Mato Grosso, mas por via das dúvidas é melhor ter o Senado na mão do que nenhum cargo político.
     
Desta forma, Blairo, mesmo permanecendo no PPS, que nunca conseguiu encantar a classe política, que não conta em suas fileiras com políticos de grande força, acredita que não haverá problemas em se manter no partido e superar a força das velhas raposas da política mato-grossense.

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