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Blairo articula filiação de governador de Rondônia no PPS

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O governador de Rondônia, Ivo Cassol, filiou-se ontem ao PPS. Em julho, Cassol enviou documento à Executiva Nacional do PSDB requisitando sua desfiliação partidária, numa manobra para evitar sua expulsão do partido.

Cassol é investigado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) por envolvimento em supostas fraudes em processos de licitação e formação de quadrilha enquanto era prefeito da cidade de Rolim de Moura (479 km de Porto Velho).

A Executiva do PSDB havia criado, em 23 de junho, uma comissão para investigar a atuação de Cassol frente ao governo do Estado, que poderia resultar na expulsão do governador.

Com a entrada do ex-tucano no PPS, o partido passa a contar com três governadores: além de Cassol, Blairo Maggi (MT) e Eduardo Braga (AM).

A Folha apurou que a entrada de Cassol no PPS foi articulada pelo governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, que defendeu a filiação de Cassol durante reunião da direção nacional do PPS.

O presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (PE), disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que o partido não se sente constrangido em ter em seus quadros um governador que é investigado pelo STJ.

“Antes de aceitar sua filiação, a direção do PPS avaliou e verificou os fatos que envolvem Cassol e não constatou nada que desabone a conduta política dele”, disse Freire, através da assessoria. Ivo Cassol foi procurado pela reportagem para falar sobre a filiação ao PPS, mas não ligou de volta.

Roraima

O governador de Roraima, Ottomar Pinto, que pertencia ao PTB, anunciou sua filiação ao PSDB.

O secretário de comunicação de Roraima, Rui Figueiredo, declarou que a troca de partido do governador ocorreu em razão do descontentamento de Ottomar Pinto com o governo federal, que é apoiado pelo PTB.

No entendimento de Ottomar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou decisões que contrariaram os interesses do Estado.

O governador de Roraima é contrário à decisão do governo federal de decretar a homologação contínua da terra indígena Raposa/Serra do Sol. Com a decisão, os arrozeiros que vivem dentro da reserva –e contam com o apoio do governo de Roraima –terão de deixar a área.

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