A auditora que está sendo realizada nas contas apresentadas pela Fundação de Saúde Comunitária que administra o Hospital Regional de Sinop entrou na reta final. A confirmação foi feita pela assessoria da secretaria estadual de Saúde (SES), porém, não foi apontado quando deve ser concluída a análise dos atendimentos, serviços que estão sendo cobrados. O grupo de trabalho temporário analisa as contas de fevereiro a agosto do ano passado, conforme alega a OSS representando montante de R$ 28 milhões.
Nos próximos dias, dois servidores da secretaria estadual irão a Sinop para fiscalizar o cumprimento de metas previstas no contrato com a Organização Social de Saúde. Serão analisadas as produções do período de abril a setembro deste ano.
O grupo de auditores é composto por quatro servidores estaduais e é vinculado ao gabinete da secretaria adjunta de Serviços de Saúde. O prazo inicial para a conclusão das atividades era de 15 dias e foi prorrogado (mediante justificativa). A equipe deverá apresentar parecer individualizado para cada mês de execução financeira.
Desde setembro, o hospital reduziu atendimentos emergenciais e urgentes alegando atrasos nos repasses por parte do governo. Com isso, a UPA 24 Horas em Sinop passou a ficar superlotada. Uma parte dos funcionários, dentre eles enfermeiros, está em greve alegando atraso salarial. No início da paralisação, há cerca de 20 dias, seriam dois meses de atraso, o governo fez repasse financeiro neste período e restaria um mês atrasado. Mas, há vários meses, não é pago vale alimentação. Alguns médicos estariam sem receber há alguns meses.
Segundo a secretaria estadual de Saúde, foram repassados, em 2016, R$ 44,4 milhões para a entidade que administra o hospital sinopense. De janeiro a abril deste ano a secretaria alega ter repassado mais R$ 15 milhões.
(Atualizada às 08:58h)