quinta-feira, 16/maio/2024
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Assembleia faz auditoria para investigar pagamentos da verba de suprimento

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A Assembleia Legislativa deve instaurar uma auditoria na prestação de contas dos pagamentos da verba de suprimento de fundos. A solicitação partiu do Ministério Público Estadual (MPE) e, de acordo com o promotor Roberto Turin, tem como objetivo apurar se as mesmas irregularidades se repetiram entre servidores de outros gabinetes e setores do Parlamento. ‘Essa mesma verba era distribuída para todos os demais gabinetes. Então, nesse ponto, a investigação ainda vai andar. Foi pedido pelo Ministério Público uma auditoria do Tribunal de Contas e uma da própria Assembleia Legislativa para verificar quanto foi gasto em cada gabinete’.

Ainda conforme Turin, o Gaeco chegou às 22 pessoas presas na quarta-feira (23), após a apreensão de documentos durante uma das fases da Operação Ararath. Por conta disso, o Ministério Público possui, até agora, dados referentes apenas a servidores que, na Legislatura passada, atuavam no gabinete do ex-deputado estadual José Riva (PSD).

Para o ex-parlamentar, a operação Metástase ocorreu de forma seletiva. “Todo mundo está vendo isso. Só pegaram funcionários que tinham ligação comigo e com a Janaina e esqueceram todos os outros. Ali não era diferente, todos receberam, tem mais gente que recebeu, não que eu queira incriminar ninguém”.

Ele ainda afirma ter certeza de que os servidores presos temporariamente não tenham se apropriado de recursos da verba de suprimento. “Nenhum desses funcionários aí ficou com nenhum centavo desse dinheiro. Gastavam no gabinete. De que forma gastavam, não sei. Meu gabinete, por exemplo, era tocado por uma equipe, mas não sei como eles tocavam, prestavam contas, você não exerce um controle sobre isso”.

O Ministério Público pretende descobrir agora se outras pessoas ou mesmo deputados estão envolvidos no esquema de desvio. ‘A investigação, a princípio, é pautada nos servidores, porque a verba é entregue para a administração deles. Agora, se no decorrer das investigações, ficar comprovado que esses servidores recebiam e destinavam esse dinheiro para o deputado x ou y, esse deputado também será investigado’.

Riva acredita que os recursos não chegavam aos deputados. Ele explica que quando o parlamentar autoriza o uso da verba de suprimento, é para que o funcionário realize uma determinada despesa. “O deputado não pegava, quem pegava eram os funcionários para fazer gastos de gabinete. Agora, se houve desvio de função ou não, isso tem que ser investigado”.

Ainda, segundo o ex-parlamentar, não há como fazer o acompanhamento do gasto da verba de suprimento, uma vez que ela é liberada mediante solicitação do servidor para realizar a determinada despesa.

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