A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa exonerou os quatro servidores comissionados lotados na Secretaria de Serviços Legislativos, Secretaria de Controle Interno e na Presidência. Eles foram presos durante a operação “Metástase” desencadeada, ontem, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Outros seis servidores, que também foram presos durante a operação, são efetivos e serão investigados por meio de processos administrativos. Estes estavam lotados na Procuradoria Geral, Ouvidoria Geral e nos gabinetes dos deputados estaduais Gilmar Fabris e Janaína Riva.
“Para apurar as responsabilidades dos servidores efetivos, serão abertos processos administrativos disciplinares. A decisão foi tomada após o levantamento das informações arroladas durante a investigação sobre o pagamento das verbas de suprimento de fundo durante a antiga gestão do parlamento estadual”, aponta nota.
Seis foram liberados, ontem, logo após prestarem depoimentos no Gaeco. Esta manhã, mais nove pessoas detidas durante a operação foram encaminhadas ao Gaeco para dar depoimentos.
Conforme Só Notícias já informou, 21 dos 22 mandados de prisão foram cumpridos durante a operação “Metástase”. As investigações apontam desvios de R$ 2 milhões da Assembleia Legislativa. As fraudes foram cometidas por meio de compras fictícias de marmitas e materiais gráficos com a utilização de verbas de suprimentos, entre 2011 a 2014. Cada servidor tinha verba de R$ 4 mil, na gestão passada, para compras em geral e custeio. Este ano, esta verba não existe mais.