O senador mato-grossense José Medeiros (Podemos), que ficara em Brasília nos próximos quatro anos como deputado federal dando sustentação ao governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), fez duras críticas ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e disse esperar que a situação melhore no governo que assume no dia 1º de janeiro.
Para Medeiros, o problema no órgão está na ideologia e militância de quem o comanda. “O Brasil é o país que melhor cuida do meio ambiente, tem preocupação com sustentabilidade e preserva 67% do seu território. Mas os militantes que infestaram órgãos como o Ibama queriam mais, queriam que o povo morresse de fome”, disse em postagem numa rede social.
“O Ibama foi aparelhado por muitos anos pelos mais diversos interesses e se tornou um órgão especializado em jogar para o time adversário. Está acabando esse ciclo. Este país tem dono e o dono é o povo, que voltou ao Poder. Ibama voltará a ser um órgão a serviço do Brasil”, completou em outra postagens.
As duas publicações são acompanhadas de notícias que tratam sobre a nomeação do futuro ministro do Meio Ambiente, que deve ser anunciada por Bolsonaro ainda nesta semana. A intenção inicial do presidente eleito era de que o Meio Ambiente fosse fundido com a Agricultura, mas a ideia foi demovida por críticas de ambientalistas.
Bolsonaro busca um nome que trabalhe de forma integrada com o ministério da Agricultura e que evite perseguições como multas para quem “trabalha para o Brasil”. O próprio Bolsonaro, aponta reportagem da Folha de S. Paulo, diz ter sido vítima de fiscais do Ibama, que o multaram durante uma pesca em área de proteção em Angra dos Reis, no interior do Rio de Janeiro.