O projeto de reforma administrativa, que prevê a extinção de 10 secretarias como forma de “enxugar” os gastos da prefeitura, deve ser encaminhado à câmara de vereadores esta semana. A prefeitura informou, ao Só Notícias, que serão mantidas três secretarias: Saúde, Educação e Assistência Social. Duas serão criadas: Gestão (que pode abranger as funções de Finanças, Planejamento e Administração, por exemplo) e Desenvolvimento (possivelmente com as secretarias de Obras, Meio Ambiente e Agricultura).
Atualmente, são 15 pastas no primeiro escalão: Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento; Administração; Assistência Social; Cidades; Cultura e Juventude; Educação; Esportes e Lazer; Finanças; Indústria, Comércio e Turismo; Infraestrutura; Meio Ambiente; Planejamento; Saúde e Trânsito, Transportes e Segurança; Comunicação Social;
A reforma ainda não foi finalizada, segundo a assessoria, novas exonerações podem acontecer. “Mas o vice-prefeito, Angelo Campos, já fez várias exonerações. De qualquer forma, o prefeito ainda não divulgou se vai ou não exonerar mais pessoas. A intenção é economizar o máximo possível, até porque a receita do município não aumentou. Além disso, os repasses federais e estaduais levam em consideração que a cidade tem 49 mil habitantes. Já passamos de 70 mil habitantes”, explicou a assessoria.
De acordo com o Portal da Transparência, 73 funcionários comissionados ainda trabalham na prefeitura.
Conforme Só Notícias já informou, o prefeito de Alta Floresta, Asiel Bezerra, que reassumiu cargo após 39 dias afastado por ordem judicial, anunciou que quer colocar mais técnicos no primeiro escalão do governo. Sete dos secretários que Asiel havia nomeado foram exonerados pelo vice, Angelo Campos, que comandou a prefeitura até segunda-feira.
O advogado Cleber Coutinho assumiu a procuradoria jurídica. Asiel está definindo que vai assumir a Secretaria Finanças. O atual Joni de Lima deve voltar a ocupar cargo de carreira no setor de contábil da prefeitura. O prefeito poderá 'escalar' novo secretário de Saúde considerando que a falta de cumprimento de medidas judiciais para a prefeitura manter médicos nos postos de saúde por 8 horas diárias acabou resultando em seu afastamento. Foi lançado processo seletivo para contratar mais 15 médicos. As inscrições começaram na semana passada.