Representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário de Alta Floresta buscam alternativas para solucionar o problema com o transporte público coletivo que foi suspenso, há cerca de uma semana. A empresa que alegou a inviabilidade financeira devido a falta de passageiros. De acordo com o vereador e presidente da câmara, Dida Pires, a empresa já havia comunicado, há algum tempo, dificuldade para continuar operando. Mensalmente, era cerca de 12 mil passageiros atendidos, apenas 2 mil são pagantes, outros correspondem a isentos e a aposentados, de quem estava sendo cobrado 50% do preço normal, conforme acordo feito com a associação dos aposentados ( a lei aponta que o idoso é isento), para auxiliar no custeio de gastos.
Mesmo com o acordo, o Ministério Público recebeu denúncias do pagamento da taxa e realizou uma reunião com o representante, que definiu paralisar as atividades, já que, segundo o vereador, teria pedido amparo financeiro da prefeitura e do legislativo, mas que é ilegal conforme as leis vigentes.
Segundo o presidente, foi apresentanda alternativa a prefeitura para, inicialmente, manter os transportes dos idosos. “Propomos para a prefeitura fazer esse transporte de 3 vezes ao dia com o ônibus da Ação Social, somente para atender os idosos. Vamos tentar resolver esta parte”, explicou, ao Só Notícias. “Quanto as demais pessoas, está indefinido”, acrescentou.
Entre as medidas propostas e que deve ser estudada pelo Jurídico do Executivo também está a realização de um novo processo licitatório que definirá outra empresa interessada. A atual estava trabalhando desde 2007.