O acusado de executar o fazendeiro Joaquim de Barros, 76 anos, e a jovem Salete Bispo de Almeida, 20, confessou hoje à polícia que executou o fazendeiro devido a uma compra de 700 sacas de sal mineral, no valor de R$ 29 mil, que ele fez em nome do fazendeiro, sem o mesmo saber, para revender. O prazo para o pagamento estava vencendo e iriam descobrir a fraude, então resolveu matá-lo.
“Essa é a versão que ele deu. Agora a polícia continua a investigar ponto por ponto, para ver se existe mais alguma coisa”, relatou a delegada regional Maria de Fátima Moggi, não descartando a possibilidade do crime ser encomendado.
Thiago Antônio da Silva, de 22 anos, trabalhava em uma agropecuária em Guarantã do Norte, e sabia que Joaquim estava retornando de Sinop à Peixoto de Azevedo naquele dia. Ele disse que ficou esperando na lateral da BR-163 e quando o fazendeiro estava passando, por volta das 13 horas, pediu auxilio dizendo que seu carro tinha enguiçado. Joaquim parou e quando colocava a corrente na camioneta, ele disparou na nuca do fazendeiro. Em seguida, foi até o veículo e atirou em Salete, que estava de carona.
Thiago está sendo recambiado para a cadeia de Peixoto de Azevedo.