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Sinop: delegada diz que suspeito de matar jovem vai responder por feminicídio

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Só Notícias/Ana Dhein (foto: Só Notícias/Fabiano Marques)

A delegada Renata Evangelista, da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança, do Adolescente e do Idoso, detalhou hoje sobre a prisão do suspeito de matar Maria Vitória Nastacia Vieira, 22 anos, na semana passada, no residencial Paris. Ele foi preso na última quarta-feira após receber alta no hospital regional. Renata detalhou sobre a investigação desde o dia dos fatos até a prisão do suspeito que vai responder por feminicídio.

“A gente já tinha o suspeito, ele foi hospitalizado por conta de ter sido atingido pela vítima que foi encontrada somente com a calcinha, caída na via pública. Tão logo a gente teve conhecimento da prática desse crime, já fomos atrás dos elementos de formação para subsidiar a investigação, e encontramos o terceiro elemento que estaria na cena do crime, eles consumiram bebidas alcoólicas durante a noite inteira e, temos informações relatadas pelo suspeito e o terceiro elemento que estaria nessa cena de trisal, de que no bar eles teriam combinado a prática de sexo a três e, aqui cabe se destacar que a vítima não era prostituta, eles combinaram isso de livre e espontânea vontade. Então foram até essa quitinete para essa prática sexual”, esclareceu Renata Evangelista.

A delegada também afirmou que houve convergência entre o relato do suspeito da terceira pessoa. “O suspeito alega que a vítima não quis praticar sexo com esse terceiro envolvido, já esse envolvido alega que desistiu da prática sexual. Com a contradição dessas informações, a gente vai conseguir de fato esclarecer o que houve ali dentro dessa quitinete, esse terceiro elemento saiu antes da prática do crime, só que com relação a se houve ali dentro uma violência sexual, o que de fato aconteceu, somente com auto de violência sexual que vai ser emitido pela Politec, que não foi disponibilizado”, acrescentou.

Renata também falou sobre os ferimentos encontrados na jovem e a versão do suspeito para o crime. “A vítima faleceu com dois cortes no rosto, um tórax e tem marcas na mão de sinais de defesa indicando que ela lutou contra o suspeito. Ele alega que dentro da quitinete, ao iniciar, ele não afirma que tenha praticado sexo com ela ou não, ele alega que ela teria apertado o órgão genital dele com força e, por conta disso, ele teria partido para cima dela, batido nela por conta dessa ação dela”.

“É uma quitinete, um espaço muito pequeno, ela teria saído do quarto, ido até a cozinha e pego uma faca para se defender, e aí que então ele tirou a faca dela e veio então a golpeá-la e sair de dentro da residência e correr atrás dela até no portão, e quando a viu o caída, voltou para a quitinete e pediu socorro e ajudou ele um vizinho, são essas informações que a gente tem”, explicou a delegada.

A delegada também explicou sobre a autuação aos suspeito por feminicídio. “Eles se conheceram na noite e a caracterização do feminicídio, nesse caso, se dá em função da objetificação da mulher, e ele poderia ter se valido de qualquer outro meio. Um homem, ele tem a compreensão física, ele é muito mais forte do que qualquer mulher. Ele pode ser baixo, ele pode ser mais magro, sempre vai conseguir fazer com que essa mulher cesse a injusta agressão, se é que houve, de outra maneira”, concluiu.

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