A Polícia Civil deve concluir no próximo mês o inquérito que apura as causas da morte de Juliano Ferreira da Cruz, 21 anos, em decorrência de um suposto espancamento por um soldado da Polícia Militar, no dia 2 de janeiro. De acordo com o delegado Joacir Batista, o procedimento já está em fase de finalização, pois já foram ouvidas as testemunhas de acusação, defesa, o 2º tenente da PM Efraim Augusto Gonçalves e os soldados Sílvio Augusto Carvalho Carneiro e Wilson Egues dos Santos, responsáveis pela abordagem a Juliano. Os policiais são acusados, pela família, de espancamento. Falta apenas confrontar alguns dados entre a perícia e o médico que atendeu a vítima.
Dois inquéritos foram instaurados. O da Polícia Civil, que está em fase de finalização, e outro administrativo, na Polícia Militar, que está paralisado, pois o responsável pela apuração das informações está em Cuiabá e deve retornar apenas na segunda quinzena de abril.
Conforme Só Notícias já informou, o tenente e os soldados negam as acusações de espancamento. Alegam que, mesmo algemado, ele teria fugido de um lago, sendo socorrido e feita massagem cardiorespiratória. Juliano morreu por trauma violento, após ter ficado internado cinco dias na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital Santo Antônio. O laudo médico apontou que a vitima tinha ferimentos diversos, esmagamento de órgãos e sofreu tentativa de estrangulamento.