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Sinop: assaltante de banco e cooperativa já tem quase 100 anos de condenações, diz polícia

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A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) informou, hoje, que Jomar Silva Luges, 37, vulgo “Maninho”, preso esta madrugada, acusado de assaltar um banco em Sinop, mês passado, e uma cooperativa de crédito, ontem, usava o documento falso de um irmão. O delegado Marcelo Carvalho informou que os policiais descobriram que ele se passou por pintor e é fugitivo do presídio Central, em Cuiabá, "está envolvido em assaltos à bancos, tráfico de drogas". Suas condenações beiram os 100 anos de reclusão.

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) de Cuiabá, auxiliou nas investigações. “É de alta periculosidade pelo seu histórico de crimes. Em Sinop, além dos assaltos ao Bradesco e Sicredi, ele também assaltou um mercado, no bairro Boa Esperança, de onde levou uma quantia em dinheiro, bem como joias", acrescentou. O segundo assaltante [foragido] e, o terceiro suspeito também podem ser da mesma quadrilha. Um mora em Sinop e dava apoio logístico aos ladrões.

Esta manhã o criminoso já foi reconhecido por uma testemunha acusado de invadir, com comparsas, a unidade da cooperativa na avenida dos Ingás. “Já confirmamos que um dos revólveres apreendidos na casa dele é do segurança do Bradesco, o outro, que foi levado no mesmo dia, também o recuperamos com um acusado de tráfico. O segundo revólver apreendido no mesmo local, seria do segurança do Sicredi. Já a pistola calibre ponto 40, seria de um agente prisional, furtada, em janeiro, na área central”, explicou o delegado.

Conforme Só Notícias já informou, ele foi preso, esta madrugada, em uma residência, no Jardim Terra Rica, onde foram apreendidas as três armas e o malote da empresa. O delegado regional de Polícia Civil, Sérgio Ribeiro Araújo, informou que foram recuperados cerca de R$ 75 mil. "O assaltante estava com pistola embaixo do colchão e tentou pegar a arma tentando reagir mas não conseguiu. Hoje a abordagem foi técnica e perfeita. A bandidagem em Sinop o crime não vai prosperar", advertiu. "Se precisar trocar tiro, vai (ocorrer)", acrescentou. "Foi resposta rápida para a sociedade", disse, enaltecendo o trabalho conjunto das polícias. Ele acrescentou que "um desses criminosos tem condenação de 100 anos para cumprir".

O major Mariowillian disse que a PM foi informada que um suspeito estava nesta casa e compartilhou a informação com a Polícia Civil e investigadores da DERF. Foi pedido mandado de busca e apreensão e, com equipes da Força Tática, a residência foi invadida, as armas e dinheiro apreendidos.

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