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Preso quarto suspeito de envolvimento na morte de professor da UFMT em Sinop

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Redação Só Notícias (colaborou: José Carlos Araújo- foto: divulgação)

O jovem, de 27 anos, que atua como personal trainer, foi preso, ontem à noite, na rua dos Lírios, região central da cidade, por investigadores da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, e do Núcleo de Inteligência da delegacia regional. Ele é o quarto suspeito de envolvimento na morte do professor Francisco Moacir Pinheiro, 53 anos, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), segundo a polícia.

Um investigador disse, ao Só Notícias, que o suspeito foi preso após cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca sinopense. “Ele estava sendo monitorado e ficou em diversas casas em vários bairros para não ser preso. Nossa investigação apurou que ele foi o elo entre o principal suspeito, de 32 anos, e os outros dois suspeitos acusados de atirarem no professor”.

O investigador também confirmou que está sendo realizada busca por um quinto elemento que seria o homem que alugou o revólver para os criminosos.

Ontem de manhã, um adolescente, 16 anos, foi detido, em uma empresa na área central, acusado de ser o terceiro envolvido na morte do professor, encontrado com sinais de tiro na cabeça, às margens da rodovia (423) que liga Sinop a Claudia, no mês passado. De acordo com o delegado Ugo Reck, ele confessou o crime e seria um dos autores dos disparos. Eles usaram um revólver calibre 22.

O delegado também confirmou que o inquérito deve ser concluído dentro de 30 dias. Os depoimentos dos suspeitos foram confrontados e o homem, de 32 anos, que tinha convivência Francisco, foi apontado como o mentor do crime.

Dos objetos roubados do professor, apenas o celular foi encontrado, a pessoa que o comprou e estava com o aparelho foi presa por receptação, pagou fiança e foi liberada, no último sábado (5). A polícia tenta localizar os outros objetos que, possivelmente, foram vendidos, em Sorriso (80 km de Sinop). A arma do crime também não foi encontrada.

Conforme Só Notícias já informou, o segundo suspeito, de 20 anos, foi preso por policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) no sábado à tarde. Ele declarou que não conhecia a vítima e o primeiro acusado teria entrado em contato com ele, após pegar seu contato com o adolescente que trabalha em uma academia, dizendo que “tinha um corre para fazer”. O suspeito afirmou que o acusado combinou que era para ele e o menor irem até o condomínio onde a vítima morava, se esconderem em área de mato nas proximidades e que o comparsa iria passar na frente e dar sinal luminoso com o veículo para que realizassem a simulação de um assalto.

Ainda de acordo com o depoimento, o primeiro suspeito preso havia dito que levaria a vítima para um local ermo (mata) e que a amarraria. Mas que ao chegar nesse local (nas proximidades do município de Cláudia), a vítima teria percebido que o amigo estava envolvido com o crime.

Nesse momento, o suspeito afirmou que o amigo teria mandado a vítima descer do carro e seguido com ela por alguns metros em uma propriedade rural, deixando os dois comparsas no veículo. O depoente declarou que pouco tempo depois (aproximadamente 10 min) foram ouvidos disparos de arma de fogo. O jovem, de 20 anos, afirmou ainda que houve a promessa, por parte do primeiro preso de pagamento de R$ 25 mil. O comparsa teria comentado que venderia o carro da vítima e também a casa de propriedade do professor.

Já o homem que é apontado como mandante, foi o primeiro a ser detido, na sexta-feira à tarde, próximo ao pedágio da BR-163, em Sorriso, no Renault Sandero da vítima que já estava com as placas adulteradas. No momento da prisão, o suspeito disse que fez a adulteração porque já sabia que estava sendo procurado e queria inibir eventual abordagem policial. Sobre a morte do professor disse não ter nenhuma participação e havia emprestado o carro, pois tinha confiança da vítima.

O professor que lecionava no curso de enfermagem na Universidade Federal de Mato Grosso em Sinop, estava desaparecido e foi reconhecido por servidores da UFMT, no Instituto Médico Legal (IML) de Sorriso, para onde seu corpo foi encaminhado após ser encontrado, por não possuir nenhum tipo de documento no momento.

O corpo do professor foi transladado e sepultado em Fortaleza, no Ceará.

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