A Polícia ainda não tem pistas do principal suspeito da morte da advogada Ana Antônia da Cunha, 64. Segundo familiares, ele estaria com o carro da vítima, um Saveiro prata, com placa JZX 6530, além de duas motocicletas que sumiram da casa, no bairro Araés. O acusado teria sido contratado pela advogada para prestar alguns serviços e foi visto poucas vezes com ela.
O delegado Antônio Garcia de Matos, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), acredita que o crime foi praticado com intuito de roubar os bens da vítima. Ela teria vários imóveis no nome, além de uma grande quantia em conta bancária. Os cartões e cheques da mesma não foram encontrados.
Diante destas informações, o caso deve ser passado para a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos. O delegado Silas Tadeu Caldeiras disse que aguarda receber a documentação e laudos para dar início às investigações. "A partir daí vamos começar ouvir vizinhos e familiares. Temos que saber com quem ela esteve antes do crime".
A principal hipótese levantada pela Polícia é que ela foi sufocada. O corpo estava encima da cama, com os pés e mãos amarrados, enrolado com um cobertor. Devido o avançado estado de decomposição, acredita que ela estava morta há mais de 15 dias.
A OAB já designou o advogado Almerindo Costa para acompanhar as investigações.