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Polícia ouvirá 3 em caso de jovem desaparecido após denúncia em MT

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Em busca de pistas que possam identificar o paradeiro de João José Evangelista de Oliveira, 26, desaparecido desde 2011, a Polícia Civil de Mato Grosso pretende ouvir nos próximos dias 3 pessoas, moradores de um Estado do Nordeste do Brasil. Todos eles possuem o mesmo nome de Evangelista e a intenção do delegado que comanda as investigações, Cláudio

Álvares Santana, é esclarecer se são todos homônimos, ou se algum deles é o rapaz, testemunha-chave para a deflagração da operação “Mapinguari”, em 2007.

Para o delegado encarregado do inquérito, o auxílio prometido durante reunião da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) pode acelerar a localização do rapaz. Nesta quarta-feira (8), ele já recebeu o apoio de outro delegado, Sérgio Ribeiro Araújo, designado por determinação da direção da Polícia Civil para auxiliar no caso. “Hoje (9) iremos ter a primeira reunião, nos debruçaremos sobre esta investigação e iremos definir quais outras diligências serão efetuadas”.

Sobre as 3 intimações, Santa explica que elas foram feitas após o resultado de buscas em bases de dados oficiais. “Neste Estado, que por razões de segurança não revelaremos o nome, existem 3, cujas movimentações são compatíveis com a trajetória do Evangelista.

Queremos esclarecer se são apenas pessoas com os mesmos nomes,ouseumdos3éele”.Para que esta descoberta seja possível, cartas precatórias foram remetidas para a Polícia Civil do Estado onde eles vivem.

Outra linha da investigação vai apurar as denúncias, feitas pela mãe do rapaz, Maria de Lurdes Evangelista Oliveira, 63, de que o depoimento dado por ele, que contribuiu para a deflagração da operação de combate à extração ilegal de madeira teria sido comprado. “Vamos ouvir representantes da ONG dona da fazenda em que ela trabalhava e morava com o filho, o gerente, que teria sido responsável pela compra da declaração, e outros envolvidos”.

De concreto, o delegado recebeu oficialmente a confirmação que Evangelista deixou o Programa de Proteção a Testemunhas em setembro de 2011, por livre e espontânea vontade. “Nosso trabalho agora está focado em localizá-lo”.

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