quarta-feira, 8/maio/2024
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Polícia faz reconstituição de assassinato de repositora em Sinop; mãe acha que foi premeditado

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Só Notícias/David Murba (fotos: Só Notícias/Guilherme Araújo)

A Polícia Civil e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) acabaram de fazer a reprodução simulada do assassinato da repositora Elida Cristina da Silva Fardin, 35 anos, Os trabalhos iniciaram no restaurante, na avenida das Embaúbas (centro) que é do assassino confesso Leandro José Reis, 41 anos, e onde o crime aconteceu. Posteriormente, a perícia foi feita onde o corpo foi deixado em um uma vala de escoamento de água, no bairro Setor Industrial Norte. Leandro (foto) estava com as mãos e o pés algemados e só desceu da viatura, por alguns minutos, para passar algumas informações aos investigadores e peritos.

O perito criminal Fabiano César Cardoso, disse, em entrevista, ao Só Notícias, que preliminarmente é possível apontar que “ele matou em uma área administrativa do restaurante. A fala dele (Leandro) é que seria por enforcamento (assassinato). Precisamos confrontar as falas de hoje, com os depoimentos e com as análises do local do crime. Quando foi encontrado o corpo e com o laudo da necropsia. Ele confirmou que depois de matar ela saiu e depois voltou para buscar o corpo”. “O homicídio foi por volta das 15h40 e teria jogado o corpo entorno de umas 18h, e teria retornado ao estabelecimento pelas 22h”.

Para o delegado da Divisão de Homicídio e Proteção à pessoa (DHPP), Carlos Eduardo Muniz “a reprodução simulada dos fatos é um exame pericial que vai ajudar a sanear as dúvidas que existiam durante a execução do delito. Algumas coisas que não ficaram claras no interrogatório, quanto a algumas circunstâncias que nós da polícia precisamos entender. No caso de hoje, precisávamos entender a dinâmica dos fatos que ocorreu lá no restaurante. Isso é para deixar inquérito mais bem feito, para a gente ter noção exata da verdade real dos fatos”, explicou o delegado Carlos Eduardo Muniz.  Sobre as mensagens que o marido recebeu de Elida, no dia do crime, informando que já estava voltando para casa, o delegado expôs que “são outras provas técnicas que tem que ser feita justamente para poder colidir com o que temos hoje. A gente faz um quebra-cabeça de todas as provas para no final conseguir desenhar a versão real do que aconteceu. Houve algumas divergências em relação ao interrogatório inicial, mas o essencial foi entendermos, segundo a versão do suspeito que só estavam os dois no local”.

Leandro alegou, anteriormente, que o crime ocorreu em razão da cobrança de uma dívida de R$ 14 mil que ele tem com o marido de Elida. Ela foi ao restaurante para receber no dia 19 e seu corpo foi encontrado na sexta-feira passada (23) após ter sido preso e apontar o local onde deixou Elida.

Alguns familiares acompanharam a restituição. A mãe de Elida, Ilda Lopes, disse que filha recebeu áudio para ir buscar o dinheiro e acredita que o assassinato estava premeditado. “Esse dinheiro o marido dela (Elida) deu a juro para ele. Eu não sabia, fui saber no dia que aconteceu. Ele (comerciante) ligou para ele vir buscar o dinheiro. Tem o áudio que ele mandou. Só que mandou assim, já com medo. Falo assim: Vem aqui. Já tinha programado a morte dele”, disse, há pouco, muito emocionada.

Nessa semana, a justiça decretou a prisão preventiva de Leandro Jose dos Reis . Ele teve audiência de custódia, o Ministério Público Estadual (MPE) pediu a prisão preventiva e o promotor Pompílio Paulo Azevedo Silva Neto apontou que o flagrante dizia respeito ao crime de ocultação de cadáver, mas que envolvia “prévio e recente homicídio, com indícios de autoria consistentes, inclusive confissão acerca dos dois fatos, com materialidade evidenciada”. Apontou ainda “violência concreta que afeta a ordem pública, resultando clamor social e manifestações em mídias sociais, dado o desaparecimento misterioso da vítima, encontrada depois em forma degradante”.

Leandro está no presídio Ferrugem.

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