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Polícia cumpre mandados em casas de adolescentes que fizeram ameaças contra escolas em MT

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Redação Só Notícias

A Polícia Judiciária Civil cumpriu dois mandados de busca e apreensão, hoje de manhã, em Cuiabá, deferidas pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Juizado da Infância e Juventude, para apreender armas ou produtos eletrônicos utilizados para a produção e envio da ameaça que circula em redes sociais e é correspondente a atos infracionais, praticados por menores de 18 anos.

Foram apreendidos computadores, celulares e tabletes, que serão periciados para extração de imagens, áudios e textos que poderão ser usados como provas nas investigações.

As ordens foram cumpridas em dois locais diferentes. O primeiro é a residência dos pais do aluno de um colégio particular, que circulou imagens de conteúdo ameaçador. A outra busca foi realizada na casa dos pais de outro menor de idade, que teria proferido ameaças em redes sociais de ataque em uma escola pública no bairro do Porto.

No último domingo, as fotos que circularam em vários grupos de um aplicativo de mensagem, mobilizaram as forças de segurança para estabilizar a insegurança gerada na comunidade escolar, que chegou a suspender as provas.

De acordo com a assessoria da Polícia Civil, o pai e o menor gravaram vídeo se retratando à sociedade, classificando tudo como “brincadeira de mau gosto”. Mas segundo a justiça, os fatos são tratados com seriedade e medidas enérgicas estão sendo tomadas, no sentido de evitar a mobilização desnecessária desse tipo de ocorrência e também responsabilizar os autores.

A arma, que seria de um tipo utilizado em um jogo e que aparece com o adolescente, foi entregue pelo pai na delegacia na segunda-feira, quando os dois foram ouvidos.

O adolescente responde a ato infracional de ameaça e os pais também serão responsabilizados, em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, além de eventuais prejuízos financeiros que poderão ser cobrados pelo Estado.

Um diagnóstico Participativo das Violências nas Escolas, feito pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais em parceria com o Ministério da Educação, mostra que 69,7% dos jovens afirmam ter visto algum tipo de agressão dentro da escola. Em 65% dos casos, a violência parte dos próprios alunos; em 15,2%, dos professores; em 10,6%, de pessoas de fora da escola; em 5,9%, de funcionários; e em 3,3%, de diretores.

O tipo de violência mais comum sofrida pelos alunos, segundo o diagnóstico, é o cyberbullying (28%): ameaças, xingamentos e exposições pela internet. Roubos e furtos respondem por 25%; ameaças, 21%; agressões físicas, 13%; violência sexual, 2%. Outros tipos não especificados respondem por 11%.

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