PUBLICIDADE

PF diz que quadrilha presa hoje em MT movimentou R$ 3 milhões

PUBLICIDADE

A quadrilha presa hoje, em Mato Grosso, na Operação Maranello, movimentou mais de R$ 3 milhões com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. 13 pessoas estão presas. A Polícia Federal não divulgou nomes mas está confirmada a prisão de Alexandre Zangarini, apontando como um dos principais envolvidos, e seria dono da garagem de carrões de luxo, alguns apreendidos hoje. Entre os presos, estão também 4 policiais civis. A Secretaria Estadual de Segurança informou, em nota enviada ao Só Notícias, que os investigadores Wagner Rodrigo de Amorim, Adauto Ramalho da Silva, Neuri Alves da Silva e Jocenil Paulo de França que eles serão afastados de suas funções enquanto “correr o processo”.

A operação desencadeada hoje em Cuiabá foi para cumprir 42 mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça Federal.  “A primeira fase da investigação foi iniciada em dezembro de 2008 pela Polícia Civil que após sete meses conseguiu apreender 383,757 kg de cocaína em uma fazenda no município de Barão de Melgaço em Mato Grosso. Cinco pessoas foram presas naquela ocasião, incluindo dois investigadores da própria instituição. A segunda fase da investigação foi conduzida pela Polícia Federal a fim de desarticular outros membros da organização criminosa e combater também crimes que normalmente acompanham a atividade de tráfico de entorpecentes tais como evasão de divisas e lavagem de dinheiro”, informa a superintendência da PF.
 
Foram identificados núcleos criminosos que se dividem internamente em funções específicas visando à obtenção de lucros com o comércio de cocaína, bem como a lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de entorpecente. O dinheiro do tráfico de entorpecentes era dividido e depositado em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas.
A partir daí eram feitas diversas movimentações financeiras em nome de terceiros com objetivo de disfarçar a origem ilícita do dinheiro. Calcula-se que tais transações financeiras identificadas ultrapassem o montante de R$ 3 milhões

“As empresas utilizadas para a lavagem de dinheiro estavam em nome de membros da organização criminosa, de seus familiares e de terceiros, tanto empresas “de fachada” quanto empresas ativas que estavam situadas em três estados atuando em diferentes ramos como factorings, empresas de cobranças e até mesmo uma panificadora”, informa a Polícia Federal.

A PF pediu também o bloqueio e seqüestro de bens móveis e imóveis adquiridos a partir do ano de 2004 e valores depositados em contas bancárias. Foram apreendidos jóias, relógios e diversos carros de luxo, entre estes uma Ferrari.
Após serem ouvidos, os presos serão encaminhados para a Polinter e Penitenciária Central do Estado. Já os policiais civis envolvidos serão encaminhados para a unidade prisional indicada pela Secretaria de Segurança Pública.

Os investigadores Wagner Rodrigo de Amorim e Adauto Ramalho da Silva, chegaram a serem presos entre os dias 25 e 26 de junho de 2009, por mandado de prisão temporária, mas foram soltos em razão de um habeas corpus. Os dois já respondem processos criminal e administrativo na Corregedoria Geral da Polícia Civil. Eles estavam afastados por 120 dias das funções.  Já contra os policiais Neuri Alves da Silva e Jocenil Paulo de França será aberto processo disciplinar administrativo.

(Atualizada às 15:11h)

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Polícia prende em Lucas irmãos que furtaram cofre de supermercado em Sorriso

Policiais da Delegacia de Sorriso prenderam em flagrante, nesta...

Policiais apreende mais de 240 tabletes de pasta base e cocaína em Mato Grosso

Ação integrada da Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal...

Polícia prende latrocida de Goias em Mato Grosso

A Gerência Estadual de Polinter e Capturas da Polícia...
PUBLICIDADE