sexta-feira, 3/maio/2024
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Operação Fênix feita em Minas Gerais tem mandado de prisão expedido para ‘alvo’ em Cuiabá

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Foram cumpridos 200 mandados de prisão preventiva expedidos contra 136 pessoas (contra alguns investigados há registro de mais de um mandado), 121 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de condução coercitiva, nas cidades de Uberlândia, Uberaba, Araguari, Patos de Minas, Patrocínio, Monte Alegre de Minas, Passos, Pouso Alegre, Araxá e Belo Horizonte, todas no estado de Minas Gerais, além de Cascavel (PR) e Cuiabá. Participaram da operação sete promotores de Justiça, três auditores da Receita Estadual, 500 policiais militares e 150 policiais rodoviários federais.

Entre as 136 pessoas investigadas que tiveram prisões preventivas decretadas estão 10 delegados de Polícia Civil, sendo três chefes de departamento e uma delegada regional, dois escrivães, 45 investigadores e sete advogados. Não foi confirmado o número de mandados expedidos em Mato Grosso e se foram cumpridos.

As Delegacias Regionais de Polícia Civil de Uberlândia e Araguari foram objeto de buscas, que contaram com o apoio da Receita Estadual de Minas Gerais.

No total, foram oferecidas 29 denúncias, duas cautelares de requerimento de decretação de prisões preventivas e três cautelares de requerimentos diversos (busca e apreensão e conduções coercitivas).

 

Fênix é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em autocombustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.

A operação Fênix compreende três operações distintas: Alibabá, Ouroboros e Efésios.

A operação Alibabá é decorrente da operação Zeus, deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais em setembro de 2015. As investigações levaram à proposição de duas denúncias, nas quais são imputadas as práticas dos seguintes crimes: associação para o tráfico de drogas, tráfico ilícito de entorpecentes, associação criminosa, obstrução de justiça, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, fraude processual, corrupção passiva, corrupção ativa.

A operação Ouroboros, por sua vez, corresponde à segunda fase da operação 100 Anos de Perdão. Ela resultou no oferecimento de sete denúncias em que são imputadas as seguintes infrações penais: roubo agravado (emprego de arma, concurso de pessoas e restrição da liberdade das vítimas), organização criminosa, associação para o tráfico de drogas, tráfico ilícito de entorpecentes, falsidade ideológica e porte e comércio ilegais de armas de fogo.

Já a operação Efésios decorre de acordos de colaboração premiada firmados pelo Gaeco de Uberlândia. Ela contempla 19 denúncias em que são imputados os seguintes delitos: organização criminosa, associação criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, tráfico ilícito de entorpecentes, porte e posse ilegal de arma de fogo, falsidade ideológica, estelionato, receptação qualificada, falso testemunho e prevaricação.

A Polícia Civil de Mato Grosso comunicou por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, que não há nenhum membro da instituição do Estado envolvido nas investigações da operação “Fênix”, deflagrada hoje, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Minas Gerais. Informou ainda, que Polícia Civil e o Ministério Público também não foram comunicados da operação, que teve mandados cumpridos em Cuiabá. 

(Atualizada às 14h45)

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