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Mulher que morreu em Sinop provavelmente foi asfixiada, aponta Politec

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A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) concluiu o laudo sobre a morte de Rosalina Armin, 30 anos, no último dia 26 de outubro, em uma residência, no Jardim das Palmeiras. De acordo com uma fonte de Só Notícias, a vítima provavelmente foi morta por “asfixia mecânica” por sufocação direta. “A principal hipótese é que o agressor tenha utilizado as próprias as mãos, ou algum objeto como um travesseiro para tampar a respiração dela”, explicou, ao Só Notícias.

O laudo da Politec, no entanto, não é conclusivo. “A causa mais provável diante dos vestígios encontrados foi asfixia, uma vez que o exame de envenenamento feito pela unidade de toxicologia forense da Politec de Cuiabá deu negativo. Porém não temos como afirmar. Não encontramos marcas no rosto dela. Por isso foram indicados vários vestígios que apontam asfixia como uma hipótese provável”.

Conforme Só Notícias já informou, o marido de Rosalina está preso e, segundo o delegado responsável pelas investigações, Carlos Eduardo Muniz, confessou que assassinou a esposa. “Em depoimento, o suspeito nos relatou que, motivado por ciúmes da mulher, a matou. Depois do crime, ele ainda tentou se envenenar, mas acabou preso”, disse.

Consta no processo disponível no site do Tribunal de Justiça, que o acusado relatou em depoimento que indagou Rosalina para saber se estava sendo traído. Ela teria respondido de forma ofensiva que “não tinha nada para falar com ele” e, em seguida, teria tentado ingerir um pouco de veneno. Neste momento, conforme relatado, ele tentou retirar a garrafa de substância tóxica da boca da esposa, que acabou o mordendo. Em sua versão, após ser agredido, o acusado empurrou a vítima no chão e colocou a mão por cima da boca dela. Em poucos segundos, explicou, Rosalina desmaiou e, em seguida, veio a óbito.

Os policiais foram acionados por um irmão do acusado, que já se encontrava no local do crime. Este afirmou que recebeu uma ligação do suspeito dizendo que obrigou a esposa a ingerir veneno e depois também ingeriu uma dose do mesmo produto.

O suspeito após tomar o veneno foi encaminhado ao Hospital Regional, tomou medicação, foi liberado da unidade médica e encaminhado ao presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”.

Rosalina foi sepultada em Sinop.

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