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Major defende soldados acusados de extermínio em Juara

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O comandante da Polícia Militar de Juara, major Roberson Dias Pereira, criticou a atuação do delegado de Polícia Civil, Joaz Gonçalves da Silva, nas acusações contra dois policiais militares pelo assassinato do ex-presidiário Ricardo Campos e a ligação em outros homicídios no município.

Ontem, o delegado fez o pedido de prisão preventiva dos soldados, visto que estavam ameaçando algumas testemunhas. O major rebateu afirmando que são apenas “armações” e que uma outra pessoa acabou desmentindo que o policial teria o ameaçado.

“Os policiais foram afastados desde o dia em que foi feita a denúncia. Eles não estão atendendo ocorrências, apenas fazendo serviços administrativos no quartel. Desde o dia também abrimos uma sindicância que está apurando os fatos”, relatou. “Mas já tomei as providências e encaminhei os dois policiais para Sinop”, disse. Em Sinop está sediado o comando de area da PM no Nortão.

“Está havendo imparcialidade nas investigações, nós já passamos outras possibilidades e outras pessoas que podem estar envolvidas. Mas até agora não foram investigadas”, afirmou. “O delegado está precipitado e denegrindo o nome da corporação da Polícia Militar”, completou.

Em relação a denúncia de que o ex-presidiário teria ligado para o policial antes de desaparecer, o major confirmou que o soldado tinha contato com a vítima há algum tempo. “Ele contrariou as normas do comando, mas isso também vai ser apurado. Se for comprovado a participação deles no crime, nós tomaremos as medidas cabíveis”, ressaltou. “Não há uma prova contra os policiais, apenas indícios, e mesmo assim eles já estão afastados”, concluiu.

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