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Homem preso tentando movimentar R$ 30 milhões em Lucas do Rio Verde é liberado após pagar fiança

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Só Notícias/Cleber Romero e Altair Anderli, de Lucas do Rio Verde

O homem, de 32 anos, foi liberado, ontem, após pagar fiança de R$ 5,2 mil. No entanto, segundo o delegado da Polícia Civil, Marcelo Carvalho, ele continuará sendo investigado por envolvimento com hackers que desviaram R$ 400 milhões da agência do Banco do Brasil, em Brasília. “Teoricamente ele entrou na receptação do dinheiro. Agora, estamos investigando o envolvimento dele com a quadrilha. Quando é crime com pena até quatro anos, a fiança pode ser estipulada pela autoridade policial. No entanto, é agora que a investigação fica ainda mais forte. Ninguém sabe quem faz parte da quadrilha ja que  são hackers”, explicou Carvalho.

O acusado é morador de Lucas do Rio Verde e foi preso, ontem, tentando movimentar cerca de R$ 30 milhões, no Banco do Brasil, no município. A prisão ocorreu após o setor de inteligência da unidade em Brasília, identificar um desvio feito possivelmente por hackers de R$ 400 milhões.

De acordo com o chefe de operações  da Polícia Civil, Wladimir Mesquita esse valor teria sido desviado por hackers usando de alta tecnologia. “Foi detectado que uma pessoa estava tentando sacar parte do dinheiro em uma agência em Lucas do Rio Verde. A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) em Mato Grosso foi comunicada e acionou os policiais em Lucas, que foram até a unidade bancária”, explicou Mesquita.

Ainda de acordo com o policial, “na agência os investigadores encontraram o suspeito tentando movimentar R$ 30 milhões. Ao ser questionado sobre a origem do dinheiro, ele disse que seria de uma comissão da venda de uma fazenda, em São Paulo. No entanto, entrou em contradição e assumiu que não sabia da origem. Por conta disso, foi levado à delegacia”.

Agora, os policiais e agência de inteligência da instituição financeira vão continuar as investigações para tentar identificar mais envolvidos no crime. “Tudo indica que conseguiram entrar no sistema no banco e fazer esse desvio. Tudo é muito recente. O suspeito deve ser indiciado por associação criminosa, falsificação entre outros crimes. É uma pessoa já conhecida da polícia, mas não por esse crime. É o primeiro da quadrilha a ser preso. Ele ainda não citou nenhuma outra pessoa que tenha participado do crime”.

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