segunda-feira, 29/abril/2024
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GCCO faz em Mato Grosso e mais 5 estados operação para combater crimes de estelionato

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Redação Só Notícias (fotos: assessoria - atualizada às 08:04)

A Gerência de Combate ao Crime Organizado deflagrou, há pouco, operação Resarcire para cumprimento de 28 mandados judiciais contra alvos de uma organização criminosa voltada à prática de crimes de estelionato no municípios de Cuiabá, Várzea Grande, em São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia. São 5 ordens de prisões preventivas, oito prisões temporárias, 15 mandados de buscas e apreensões e ainda o sequestro de bens móveis e bloqueio de contas.

A Justiça decretou ainda a indisponibilidade de uma casa, em um condomínio de luxo em Cuiabá, avaliada em R$ 500 mil.

As investigações efetuadas pela GCCO identificaram uma organização criminosa que se especializou em golpes de estelionato utilizando um site de compra e venda e também por meio da clonagem de anúncios. O prejuízo financeiro das vítimas é estimado em, aproximadamente, R$ 400 mil em um período de apenas três meses em golpes aplicados em seis estados criando os anúncios falsos e cooptava novos integrantes-correntistas.

A Polícia Civil apura os crimes de organização criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro. Além de cessar a atividade do grupo criminoso e impedi-los de fazer novas vítimas, o objetivo da operação é também apreender a maior quantidade de bens e valores em posse dos investigados, para o ressarcimento do prejuízo causado.

De acordo com o delegado da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, os cinco líderes da organização criminosa são de Mato Grosso, São Paulo e Santa Catarina. O trabalho investigativo apurou que eles praticavam lavagem de dinheiro aplicando os recursos financeiros obtidos com as fraudes no mercado imobiliário e também acompanhavam os correntistas aos bancos para fiscalizar o saque dos valores recebidos.

Já os integrantes da organização que agiam como correntistas recebiam em suas contas bancárias os valores dos golpes aplicados, que eram transferidos pelas vítimas. Em contrapartida ficavam com 5% do valor sacado. “Esses investigados eram a base da estrutura da pirâmide da organização criminosa, dando sustentação para organização e exercendo papel fundamental e indispensável para o sucesso nas empreitadas criminosas, sem as quais as aplicações dos golpes não se concretizariam”, explicou o delegado.

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