Vida Religiosa, útero materno de Deus, lugar de experiência profunda.
Fonte de graça, que não se define, compreende e vive.
É deixar ser amado e amar; é sentar junto ao silêncio, E deixar Deus falar.
É ouvir no silêncio, a voz do amado: Preciso de você,
Vida religiosa um chamado para amar os não amados do mundo, deixando Deus entrar na nossa história e impulsionar-nos para o amor, na certeza que a medida do amor é o amor sem medida.
Ser religioso é viver a espiritualidade gratuita que nasce do âmago do coração de Deus.
Por isso, religioso (a), deixe Deus falar ao seu coração e renove seu sim diariamente e contemple Jesus na Eucaristia e na vida. Ele nos ama e nos amará até o fim.
Religioso (a), apaixone-se por Deus, deixe-se conduzir por Ele e seja tempo da graça.
Vida Religiosa, lugar de experiência profunda com Deus.
Vida Religiosa, encantamento pela vida e pelo projeto de Deus, subindo à montanha para contemplá-lo no face a face; transfigurar-se com Jesus, contemplando a beleza do silêncio.
Ser religioso (a) é viver a Teofania de Deus, Amar e ser fiel até o fim.
Descer abastecido (a) de Deus, às realidades mais sofridas do mundo num movimento que gera vida. Portanto, subir descer, descer subir para transformar.
Ser religioso é gritar ao mundo a beleza da entrega total e tornar o silêncio da oração a eloquência do amor.
Portanto, consagrados (as) para ser a extensão do amor de Cristo no mundo.
Num mundo de tantas palavras, somos consagrados para fazer ecoar o grito profético que nasce no silêncio da mais profunda e eloquente oração de intimidade com o Senhor.
O religioso (a) é chamado a ser como a árvore, plantado (a) na semente e com as raízes tocando a fonte na profundidade.
Religioso (a), chamado (a) a assemelhar-se ao bambu que tem "nós" e não "eus."
É seguir o conselho do Papa João Paulo II: de reservar um tempo suficientemente longo para estar com o Senhor amando e deixando-se amar por Ele.
Ser Religioso (a) é avançar para águas mais profundas com os olhos fixos em Jesus.
Irmã Maria Helena Teixeira