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Várzea Grande: lixão, aterro ou reciclagem ?

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A cidade de Várzea Grande/MT tem enfrentado grandes dificuldades em se livrar dos seus lixos produzidos. Ainda se tem feito o descarte de resíduos sólidos de forma antiquada e ultrapassada, que não se recomendam mais, em lixão. 

Porém existem ou devem existir prazos para que se coloquem um fim nessa forma de descarte.

Deve ser instalado o tão falado aterro sanitário. Que também não deixa de ser uma alternativa ambientalmente não mais recomendável para os nossos dias. Onde muito do que se descarta ainda serve para aproveitamento e de forma ainda nobre. Mesmo os resíduos orgânicos podem se tornarem em adubos por exemplo.

Aterro já é uma alternativa ultrapassada de descarte de resíduos. Há que se tratar o lixo como matéria-prima. Dá para educar a população e obter sua contribuição com a reciclagem do lixo  e aproveitar toda a riqueza que se joga fora e entulha os lixões e aterros sanitários…  -"Sou pelo fim dos lixões e dos aterros."

Assim, a grande maioria anseia por uma solução que venha coordenada por parte da secretaria do meio ambiente, secretaria de saúde e pela secretaria de desenvolvimento urbano do município, conjuntamente. E não por coações judiciais e/ou por imposições do Ministério público. Que seja um ato oriundo de planejamento e projetos, juntamente com ações educativas, onde possam atuar educação ambiental e educação em saúde conjuntamente. E o mais importante, que se atenham aos prazos já previstos por compromissos já firmados. Nada impede a participação do Ministério Público de forma bem representar a vontade popular, no uso das suas prerrogativas, com base em conhecimentos técnicos sobre o assunto, para que se reverta em benefícios para toda a coletividade ao longo do tempo.

O futuro da cidade de Várzea Grande depende de empenho dos atores do Paço Couto Magalhães e da boa vontade da sua Câmara de Vereadores com atos e projetos no sentido de melhorias do bem estar, da saúde e da qualidade de vida da sua gente.

É preciso acabar com os lixões e aterros. Utopia? Pode ser. Mas se não dermos o primeiro passo nesse sentido, jamais iremos chegar a obter os resultados que desejamos. É preciso começar a caminhar nesse sentido, e para tanto é preciso pensar em educar a população para a reciclagem…

Domingos Sávio Bruno é engenheiro Florestal em Mato Grosso
[email protected]

 

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