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Trabalhar fora do país ao alcance de todos

Roland Gradinger
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Conseguir um emprego no exterior pode parecer um sonho distante para você? Talvez essa percepção seja resultado de mera desinformação, já que números do Ministério das Relações Exteriores mostram que, no ano passado, aproximadamente 3,7 milhões de brasileiros estavam estudando e trabalhando no exterior.

Mais de 40% dessas pessoas migraram para os Estados Unidos. Em seguida, para países da Europa que, somados, abrigam mais de 1 milhão de brasileiros. Ao contrário do que muita gente pensa, os estrangeiros são bem recebidos quando possuem  qualificação e participam de programas de intercâmbio legalizados.

Outros países onde é possível estudar e trabalhar legalmente são Dubai, Irlanda, Canadá, Nova Zelândia, Austrália e Malta. Cada um deles tem regulamentação própria, tempo mínimo de permanência e nível exigido de conhecimento do idioma. Vale a pena pesquisar qual se encaixa no seu perfil.

O programa Au Pair, exclusivo para candidatas do sexo feminino, é um dos mais procurados entre 18 e 26 anos. A proposta é morar um ano com uma família norte-americana, ganhando salário de até 250 dólares semanais, oportunidade de fazer um curso com bolsa de estudo (de até mil dólares). Mas é necessário cuidar das crianças. Entre as exigências estão: ter carteira de habilitação, ensino médio completo e nível inglês intermediário.

Uma opção similar desenvolvida na Austrália se chama ‘Demi Pair’, proporciona ao estudante aprimorar o inglês e não pagar por 12 semanas de acomodação e refeições. Nele, também precisa ajudar a família hospedeira nas tarefas do lar e no cuidado com as crianças, por até 4 horas por dia.

Ah, há ainda trabalho voluntário como opção de viajar e trabalhar no exterior. O programa visa fazer com que o estudante faça novos amigos, adquira mais conhecimento e também faça a diferença na vida de outras pessoas. Essa bagagem adquirida é cada vez mais valorizada pelas empresas que buscam profissionais com formação mais abrangente.

Entre os países com trabalho voluntário organizado estão África do Sul, Austrália, Canadá e Estados Unidos, em áreas como educação, meio ambiente, saúde e serviços sociais. Os benefícios de estudar e trabalhar no exterior, independente do programa escolhido, são muitos, como melhorar a proficiência em outro idioma mais rapidamente, turbinar o currículo profissional, ampliar conhecimentos e crescer como pessoa.

Existem dezenas de opções para quem quer acessar um programa de intercâmbio cultural, seja apenas para estudar um segundo idioma, seja para trabalhar e estudar, em qualquer fase da vida. Quem ainda está terminando o ensino médio, por exemplo, pode fazer da viagem das férias um momento enriquecedor ao combinar turismo e curso de inglês.

Já os universitários têm a oportunidade de fazer desde cursos profissionalizantes a estágios durante as férias. Uma das opções é o Programa Coop Business, uma espécie de MBA com duração de um ano em Toronto ou Vancouver, no Canadá, ou também em algumas cidades da Austrália para jovens recém-graduados no Brasil. Esse pode ser o trampolim para novas oportunidades de trabalho!

Mesmo para quem já tem uma profissão consolidada ou está na terceira idade, caminhando para a aposentadoria, há oportunidades disponíveis. O importante é observar o nível compatível de inglês e se inscrever.

Com planejamento, é possível parcelar o pacote e as passagens aéreas, a um custo muito inferior ou equivalente a diversos cursos de inglês no Brasil, com a diferença de ser muito mais rápido e com imersão cultural. Ou seja, o investimento vale a pena!

Atuando na área há alguns anos asseguro que viver essa experiência é gratificante e realmente está ao alcance de todos, basta acreditar nos próprios sonhos. Já pensou no destino para onde quer viajar?

Roland Gradinger, graduação em Turismo pela Escola de Hotel Management & Tourism (Áustria), formação em Sommelier, diretor da Experimento Intercambio Cuiabá, [email protected]

 

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