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Tal pai, tal filho

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A disputa pela audiência tem levado algumas emissoras de televisão a imitarem a programação de outras tradicionalmente rivais entre si.

É cada vez mais crescente a produção de novelas e realities shows, programas que há algum tempo caíram no gosto popular.

As grandes emissoras não medem esforços para ultrapassarem os índices de liderança de suas concorrentes.

Nem mesmo a emissora cuja maior parte da programação é dominada por pregações religiosas tem respeitado princípios básicos da moral e ética a fim de proporcionar uma apresentação decente para a população.

Os diálogos travados nas novelas são incapazes de transmitir algum conteúdo relevante e instrutivo para seus telespectadores, boa parte formada pelo público infanto-juvenil.

Mulheres semi nuas, muitas festas regadas à bebidas alcóolicas, disputas e intrigas entre os participantes e a busca frenética por um prêmio em dinheiro é o que se vê nesses espetáculos da vida real.

Na categoria reality show só há um programa que consegue fornecer  ensinamentos úteis de respeito às regras em sociedade, imposição de limites aos membros de um grupo e boa convivência entre seus integrantes.

Importamos uma pedagoga argentina para ajudar a educar nossos filhos porque a maioria de nós é permissiva e beira a incompetência para exercer os papéis de pais responsáveis.

Diz um velho adágio popular: tal pai, tal filho e uma passagem do evangelho: “em verdade, em verdade vos digo, o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz também. O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados”.

Nas duas frases acima estão o segredo para a boa educação de nossos filhos e para uma sociedade mais harmoniosa, entretanto, insistimos no egoísmo, em cultivar os nossos prazeres e em não evoluirmos.

A partir do momento que nos tornamos pais somos sim o espelho dessas criaturas que precisam de bons exemplos, portanto, tente levar uma vida saudável, ler bons livros, acessar páginas de conteúdo instrutivo, ouvir músicas edificantes e, sobretudo, assistir a programas educativos.
 

Tânia Regina de Matos – defensora Pública da Vara de Violência Doméstica de Várzea Grande

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