Resistência?
Me perguntaram se, agora eleito, participaria da situação ou da oposição.
Respondi:
-Como me posicionar face a um executivo ainda não empossado? Não aplaudo ou combato pessoas ou grupos apenas por existirem. Apoio ou reprovo atitudes, conforme julgo benéficas ou prejudiciais às instituições, à democracia ou ao bem-estar social.
Refletindo, percebo a “moda” da resistência, cuja semântica é o suporte e combate à doença ou inimigo físico, ético ou moral.
Tal significado traz à memória os partisans. Eram voluntários agrupados na luta por sua pátria, geralmente mal armados e treinados por militares derrotados. Foram heróis históricos na Iugoslávia, Grécia, União Soviética, Bielo Rússia, Letônia, Lituânia, Bulgária, Albãnia, Itália, França e o povo judeu.
Hoje, vejo o romantismo da resistência sequestrado por correntes partidárias, liderando independentes de me melhorar ideias ou ações. Mas no intuito de atacar a origem quando adversária. E pretendem sistematizar tal comportamento. O efeito público torna-se secundário. O alvo é o poder constituído.
O objetivo deve ser o Brasil. Contrariar este escopo é o mesmo que ser o passageiro que não gosta do piloto e trabalha para a queda do avião.
A postura correta é examinar para aperfeiçoar a sociedade, alavancando a Nação e seu povo. E , assim deve ser entendido por críticos e criticados.
Me identifico com todos unidos sob a mesma bandeira verde-amarela, que NUNCA SERÁ VERMELHA.
Faissal Calil é advogado, ex-vereador por Cuiabá e foi eleito com 20.509 para deputado estadual por Mato Grosso pelo Partido Verde.