A Amazônia passou a ser matéria principal nas edições de jornais no Brasil. Principalmente depois do relatório apresentado na França, há duas semanas, sobre as questões ambientais no mundo. A maior preocupação é salvar o planeta.
O relatório aponta um “Apocalipse” muito próximo e, que a salvação dificilmente ainda estaria nas mãos dos homens. O caminho parece irreversível.
Porém, os países mais desenvolvidos devem ter um papel fundamental, para a desaceleração do aquecimento global.
O bloco chamado G 8, que são os maiores poluidores do mundo, além de ter condições de preservar e cuidar melhor do meio ambiente, podem também investir nas pesquisas de fontes de energia alternativa, diminuição dos gazes poluentes, reflorestamento e preservação de toda a biosfera. Mas, infelizmente os dirigentes desses países, principalmente os EUA, não demonstram muita preocupação com a problemática. Estão mais preocupados em culpar os países em desenvolvimento, como o Brasil, e outros países da América Latina, do desmatamento ilegal que está sendo praticado na região Amazônica.
Eles (o grupo dos mais ricos), não querem assumir a culpa dos estragos históricos que foram praticados contra a natureza.
Como disse, a Amazônia passou a ser o assunto da vez; nos telejornais, na imprensa, em uma minissérie da Rede Globo e é o tema de debate escolhido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, (CNBB), para a Campanha da Fraternidade de 2007.
A sociedade demonstra preocupação, principalmente com os rumos e o efeito que destruição provocada pelo homem causou, e ainda pode causar. Mas as soluções devem partir também das mãos do homem.
Os países desenvolvidos precisam assumir uma responsabilidade ainda maior na conservação do planeta, em seus próprios limites territoriais.
Mas, contudo também somos responsáveis pela manutenção e recuperação das áreas brasileiras.
A Amazônia pode não ser o pulmão do mundo, como foi repetido por décadas, mas deve ser o ar condicionado da terra, que ajuda a manter o planeta um pouco menos quente.
Mato Grosso tem uma parte significativa da área em questão, cerca de 30%. Não é hora de discutir a economia madeireira, (assunto muito discutido) e o avanço da fronteira agrícola. Mas temos que ser inteligentes e pensar á longo prazo. Preservar, Reflorestar e Produzir, será que isso é possível? Esperamos que sim.
Juliana Borges
Jornalista e Coordenadora de uma Faculdade