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PR – o Partido do Poder

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O badalado Partido da Republica, que acaba de nascer, é a bola de vez. O novo partidão, partidão porque já chegou “grandão”, inchado, obeso, e não por semelhança a agremiação política de antigamente.
Aqui no estado de Mato Grosso, o arrastão foi um sucesso, todo mundo pulando no barco do poder, o rolo compressor passou e sobrou pouca gente. A nível nacional a pressão deu menos resultado, mas também fez estragos.
Assistindo a estes acontecimentos, fico pensando, como é frágil nossa democracia, como são frágeis os discursos políticos, como é fácil enganar o povo. discursa-se bonito, fala-se em saúde, educação e outros assuntos contundentes, como segurança, assistencialismo, mas percebe-se, no entanto, que o objetivo é o poder. A educação e a primeira a ficar de lado, pois a premissa para o poder, passa pelo povo analfabeto. A saúde, bem essa deixa pra lá, os homens do poder e sua turma tem planos e o direito de usar o INCOR. A segurança, deixa como esta, porque assim, os governos estaduais ficam brigando com o federal, e rende voto. Assistencialismo, este sim rende dividendos políticos para se perpetuarem no poder.
Com o poder na mão, fica fácil fazer pressão, achacar novas lideranças, para que como vaquinhas de presépio digam amém. Não tem mais oposição, não se pode ter nem opinião, pois quem não concorda não tem propaganda estatal, não tem propaganda de empresas que prestam serviço aos governos.

Com a mídia controlada, a mediocridade toma conta, estoura a audiência do BIG-BROTHER, do GUGU, do FAUSTÃO, a maioria, 64%, acha que todo mundo rouba, que é normal o nepotismo, as negociatas, os dinheiros na cueca, as Land Rover, os dossiês. O importante é que nosso líder negociou uma estrada, ou melhor uma promessa de estrada, um cargo a mais, um…sabe-la o quê?
Enquanto isso no país de verdade, quem trabalha, não consegue pagar mais a conta, os imposto sobem, para sustentar tudo e todos, a burocracia aumenta, para que o achaque fique “legal”. É verdade que tudo tem limite, um dia a casa cai, mas com certeza já será tarde, pois o estrago da nova maneira de governar, já ruiu muita coisa, e talvez continuará por um bom tempo, tirando do povo, entre outras coisas, o sagrado direito à indignação.

José Maria Sobrinho é agricultor em Sorriso

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