terça-feira, 23/abril/2024
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O poder do convencionalismo

Wilson Carlos Soares Fuáh – é Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas em Mato Grosso
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A ditadura do convencionalismo está em todos os lugares onde a necessidade de relacionamento, quer seja no meio social, ou escolar, ou profissional.

O preconceito está instalado da cabeça dos julgadores críticos transformando em ações que dificultam os relacionamentos, e que em alguns casos são transformadas em excesso, e em alguns caso, os ofendidos têm que recorrer ao império da Lei para regular as ações sociais, mas com certeza a intolerância está entre as atitudes mais drásticas e destrutivas das doenças mentais da humanidade. Por isso, vemos pessoas milionárias vivendo de miséria emocional e a comprar os psicotrópicos na tentativa de melhorar os ânimos, e tentar fugir da solidão mental comprando amizades e amores.

Pelos círculos sociais vemos  muitas pessoas se colocando acima dos outros, simplesmente pelo poder relativo da riqueza acumulada, mas ninguém está um milímetro acima ou abaixo de ninguém. Na verdade as pessoas estão deixando de lado a relação fraternal de igualdade e de amizade, o que leva a optar por todo tipo de discriminação nas relações sociais. Infelizmente a todo momentos somos classificados, seja pela condição financeira, intelectual, estética, pela fama ou qualquer outro tipo de parâmetro social.

Julgar simplesmente pela aparência engessa a inteligência e gera toda sorte de discriminação, e nesse jogo de separação e escolha de pessoas ou de tribos sociais, fatalmente pode-se estar infelicitando pessoas e às vezes arrancando lágrimas,  as vezes podemos estar cultuando injustiça, ou até distorcendo direito, tudo isso é que fomenta a violação dos direitos humanos.

E quando vivermos  pensando apenas no supérfluo, na vaidade do poder transitório da acumulação e classificando as pessoas pela ótica dos interesses, com certeza o tédio e a angustia serão nossos parceiros íntimos na trajetória final da vida.

A passagem por esta vida é muito rápida, mas a suficiente longa para cometermos erros irreparáveis, julgando sem tolerância às pessoas e assumindo atitudes individualistas, às vezes simuladas e às vezes agressivas.
O que nos leva a escravizar as nossas atitudes é porque elas não são bem administradas e por isso, nos leva a  escapar da infidelidade momentânea, por isso, seguimos vivemos assim classificando ou desclassificando as pessoas ao nosso entendimento, mas sem sentimento nenhum.

 

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