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O ilusionismo de Dilma

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Passados quase dois terços de seu mandato, a presidente Dilma já fez da manipulação o grande legado de seu governo.
Com maquiagens, mágicas, manobras fiscais, sua gestão esconde a bagunça das contas públicas e o fracasso de projetos mal elaborados.

Artifícios financeiros detonam a credibilidade do Brasil e dificultam investimentos brasileiros e estrangeiros em setores essenciais para o desenvolvimento econômico do país.

Em fevereiro deste ano, Dilma Rousseff anunciou o fim da pobreza extrema em solenidade armada pelo marqueteiro João Santana, considerado o 40º ministro do governo.

Naquela data, a presidente anunciou que 22 milhões de brasileiros deixam a condição de extrema pobreza como resultado do programa Brasil Sem Miséria.

Em 2010 Dilma afirmara que havia 16,2 milhões de brasileiros na extrema pobreza.

Agora são 19,5 milhões.

Ou seja, 3,3 milhões de miseráveis foram incluídos na contabilidade para bombar a propaganda oficial.

No final de setembro, Guido Mantega, o cabeça da econômica de Dilma, garantiu que a inflação no Brasil está controlada. O custo de vida não só não está contido como o país vem sofrendo com a alta permanente dos preços. Nos quatro anos de governo Dilma, nem mesmo o centro da meta de 4,5%, já em si um valor muito alto, será atingido, antecipa o próprio Banco Central. Além de descumprir a meta, a presidente viu, em agosto de 2011, a inflação bater 7,3%, a maior em 8 anos.

Fora do mundo de Mantega e Dilma, nada menos que 76% dos entrevistados em uma pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) diziam não acreditar no discurso do governo de que a inflação está controlada.

"Quem acha que a inflação está controlada, não faz compras, não tem contas para pagar", resume bem um dos milhares de brasileiros que sofrem com a carestia.

Em resposta às criticas da ex-ministra Marina Silva, Dilma declarou, nesta terça-feira, que nunca abandonou as políticas de controle dos gastos públicos, da inflação (olha ela aí de novo!) e do valor do dólar. O descuido do governo com esses três pontos tem sido um ingrediente essencial na desordem da econômica atualmente.

Ainda nesta terça-feira, a presidente entregou 1.740 moradias do Minha Casa, Minha Vida, em Vitória da Conquista, na Bahia.
Detalhe: a maior parte já com moradores não tem luz, nem água ou rede de esgoto. A propaganda do governo, no entanto, esconde que famílias atravessam as noites à luz de velas, são impedidas de usar qualquer aparelho elétrico e retornaram aos tempos dos baldes com água para atenderem às necessidades mínimas de higiene e preparação dos alimentos. Será esta a condição de vida que a petista defende para os brasileiros?

É vasta a lista de obras inacabadas que o governo insiste em inaugurar, iludindo a população.

Só a ferrovia Norte-Sul já teve a fita cortada oito vezes, sem ver, porém, nenhum trem em movimento.

Em 2012, o Tribunal de Contas da União (TCU) fiscalizou 200 obras federais e, entre elas, identificou apenas nove que não foram carimbadas por nenhuma suspeita.

Em todas as demais, os técnicos encontraram mais de 700 tipos de irregularidades. O superfaturamento e os erros de projetos são os mais comuns.

Com a visita à Bahia, a presidente gastou, só este ano, 51 dos seus 288 dias de trabalho.

Somadas às muitas incursões dela ao exterior no período, conclui-se com facilidade que governar não é o ponto forte de Dilma.

Fazer campanha para a reeleição, ao contrário, parece ser o seu grande hobby.

Nilson Leitão (PSDB-MT) é líder da minoria na Câmara dos Deputados.

 

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