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Mulheres se destacam como empreendedoras

Kátia Arruda, palestrante e mentora de mulheres, administradora, mestre em Gestão de Pessoas, especialista em comportamento humano nas organizações e didática do ensino superior e especialista em direito administrativo e gestão da qualidade.
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Neste mês celebramos uma data importante que é o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, no dia 19 de novembro. Mas, afinal, qualquer pessoa pode se tornar empreendedora? Quais as vantagens e os principais desafios?

Qualquer pessoa pode ter atitudes empreendedoras nas mais diversas situações cotidianas, seja com cliente, diante de um problema, durante uma reunião de trabalho, ou em casa com os filhos. Porque ser empreendedor ou empreendedora requer atitudes como superação, criatividade, iniciativa, energia, valor, compromisso e risco.

Observando tais características não é de se estranhar que cada vez mais mulheres estejam se tornando empreendedoras. A renda obtida por elas ganhou tanto destaque no orçamento familiar que também acabou impactando no aumento do número de mulheres à frente do próprio negócio, que subiu 124% entre 2014 e 2019. Segundo o Sebrae, elas já somam 30 milhões em um universo de 52 milhões de empreendedores.

Aliás, o Brasil é o 7º com mais empreendedores do sexo feminino no mundo. Entre os microempreendedores individuais (MEI), as mulheres já representam 48% do total. Um levantamento da Global Entrepreneurship Monitor 2020 (com o Sebrae) apontou que elas costumam atuar mais nos segmentos de beleza, moda e alimentação, mas avançam em todos os setores, inclusive, 20% das atuais startups do país foram fundadas por mulheres.

Porém é correto dizer que as mulheres trilham um caminho muito mais espinhoso na busca pelo sucesso, que passa, por exemplo, pela diferença na remuneração com os homens (e isso se estende à prestação de serviços), precisam lidar com o acúmulo de tarefas (trabalho, família e filhos) e conviver com a falta de confiança em sua capacidade, ou seja, provar o tempo todo que “são boas”.

Outras questões impactam as mulheres empreendedoras são falta de planejamento e organização financeira e administrativa do negócio. Vale ressaltar que 50% das empresas fecham as portas nos primeiros três anos por não conseguirem se adequar a coisas simples, como o pagamento de impostos. Também pesa a necessidade de fazer networking e a falta de apoio da família, dos amigos e até de instituições financeiras.

A minha jornada profissional passou pelas mesmas dificuldades que as demais empreendedoras. De repente não consegui mais colocação no mercado de trabalho, mesmo tendo um bom currículo, por estar com mais de 50 anos, e assim precisei me reinventar. Voltei a estudar e descobri um novo propósito: ajudar outras mulheres a alavancar os seus negócios.

Foi assim surgiu o Encontro de Mulheres de Negócio, que este mês chega à sua quinta edição, fruto de um sonho que é oferecer às empreendedoras de Mato Grosso uma rede de apoio onde elas possam encontrar conhecimento em diversas áreas importantes, como finanças, marketing digital, networking e empreendedorismo, bem como representar uma vitrine para os seus produtos ou serviços.

“A gente tem mania de pensar pobre e traçar coisas pequenas. E pobreza atrai pobreza. Tenha metas ousadas”, afirma Luiza Trajano, presidente do Magazine Luiza, que é uma referência positiva para as mulheres empreendedoras. Fica o convite: venha fazer parte deste movimento mundial do Empreendedorismo Feminino! Ouse! Confie! Juntas nós vamos mais longe, o mundo é nosso.

 

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