PUBLICIDADE

Muita filosofia e matemática nessa hora!

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Muita filosofia e matemática nessa hora!
 
Passamos por um momento crucial da vida política brasileira, um instante de bifurcada escolha entre continuar avançando ou arriscar a possibilidade de retrocesso político e econômico. E uma das forças motrizes que nos fará pender para um lado ou para o outro, desse nosso difícil caminho, será a emergente classe média que tem a maioria recém egressa da pobreza graças às proezas distributivas, sociais e econômicas dos últimos onze anos dos governos Lula e Dilma.
 
O problema é que essa importante ascensão trouxe em seu bojo algumas deficiências históricas decorrentes de séculos do abandono de políticas voltadas para os mais pobres e entre elas, a mais importante, a educação pública que sofreu muito, antes da entrada da classe trabalhadora no poder, com a perda gradual de qualidade e que tem feito com que essa ascendente classe média não consiga compreender com clareza os mecanismos socioeconômicos de sua própria ascensão, deixando-se manipular facilmente pela grande mídia, primeira interessada na manutenção do status quo ante. Devemos reconhecer que, embora os resultados dos esforços do governo federal para ampliação e melhoria da qualidade no ensino sejam bastante relevantes, o prejuízo herdado pelas décadas anteriores de abandono é de dificílima recuperação.
 
E essa principal deficiência tem sido acentuada e potencializada pelos muitos e múltiplos acessos às mais variadas fontes de informação, obtidas com o aumento da renda e das recentes conquistas tecnológicas (radiodifusão digital e, mais recentemente, rede mundial de computadores em dispositivos móveis, etc.), que, em sua grande maioria, oferecem muito pouca qualidade de conteúdo e desprezam quase que por completo as análises críticas, sociais e filosóficas, fundamentalmente necessárias a uma boa formação política e social, mecanismo motor do nosso contínuo avanço civilizatório.
 
Além disso, do outro lado dessa triste equação, a classe média é ainda seduzida pelo deslumbramento de posses efêmeras e voluptuárias, e consideram, devido a essa baixa formação crítica, que apenas com essas posses a fará penetrar no pequeno e fechado círculo dos que detém os meios de produção e os mecanismos expropriatórios, mas mal sabem que essa corja nunca a aceitará como igual.
 
Trata-se apenas de mais uma das muitas ilusões de sedução que mantém sempre vívido e atraente o modo de vida dos capitalistas que dominam e exploram livres e impunemente. E é essa a ilusão que vendem com o nome de livre iniciativa garantidora do livre mercado. Isto é, todo mundo é livre para galgar o quase inatingível, para usufruir o pouco provável.
 
E o atual ambiente político e econômico que encontramos no Brasil é muito apropriado para que lancemos mão da filosofia para entendermos melhor esse fenômeno que tem atraído ou traído boa parte a nossa classe média, pois se – a despeito da maioria que não adere e nem se subjuga como os mais conservadores querem – adotássemos o capitalismo puro, não regulado, ou regulado apenas pelas forças do mercado, seria como se aderíssemos a uma enorme Corrente, dessas que se denominam também de Pirâmide, só que muito mais complexa, mais obscura até do que essas últimas mais sofisticadas que pulularam, pululam e ainda pulularão no Brasil (TelexFREE, BBom, etc.) e que têm nessa emergente classe média, pelos mesmos motivos, sua principal vítima.
 
Vejam que, no Capitalismo, como nas Correntes, sempre se promete aos mais competentes, mais esforçados e mais perseverantes o mesmo sucesso que nessas redes de enganação se promete, mas o problema tanto para uma como para o outro é mesmo. Os recursos são escassos e não há espaço de enorme riqueza e acumulação para todos.
 
Na Corrente, o principal mote, com algumas sofisticadas variações, é: se sua rede crescer, você também cresce. Para desatar o nó, sempre quando vierem com essa conversinha de Pirâmide com você, e-leitor (leitor, internauta e eleitor), reduza o universo das pessoas do mundo para apenas 7 (sete) e veja o que acontece. Logo se percebe que os primeiros a entrar na corrente serão os únicos privilegiados, restando o prejuízo para os últimos. Funciona assim, o primeiro, o golpista sem nada, chama mais dois que colocarão um valor qualquer cada, entregando ao primeiro a soma. Em seguida, cada um desses dois chama mais dois, que também colocarão o valor cada um, que serão distribuídos entre os três primeiros. Bem, como esses quatro últimos são os que sobraram no universo dos 7 (sete) considerados, ficarão no prejuízo, portanto, uma vez que não restarão mais ninguém para chamar para a tal rede. É o que vai acontecer se o universo for de sete, ou de setenta, ou de setecentos ou de sete milhões de participantes, quanto maior o número, mais ricos os iniciantes e mais numerosos os prejudicados. E isso explica porque alguns ficam realmente ricos e até milionários, pois são os primeiros. Simples assim.
 
No capitalismo puro é a mesma coisa, os detentores dos meios de produção e os atuais detentores do capital têm a preferência, pois são os detentores iniciais do capital, e vendem a falsa idéia de que se você for esforçado, competente e trabalhador você também terá acesso às mesmas riquezas deles, e para manter a ilusão deixam alguns pouquíssimos espaços para que uns míseros a consigam, deixando o resto na esperança, como nas Correntes. Lembremos mais uma vez, os recursos são limitados, e como no capitalismo em que vivemos a acumulação é brutal, resta muito pouco para dividir entre a esmagadora maioria que sobra.
 
Os mal intencionados,  os que ainda não evoluíram o suficiente, ainda acharão normal que, tanto no caso das Correntes como no desenvolvimento do Capitalismo não regulado, ainda assistiria razão aos primeiros que enriquecem a custa do inócuo sacrifício dos últimos. O argumento é sempre os mesmo, desde as cavernas, só os fortes e mais “espertos” sobreviverão.
 
O que se quer e o que se exige, tanto em um caso, como no outro, é uma regulação responsável, com fiscalização forte e eficaz, de maneira a evitar a concentração extrema ou o puro engodo.
 
E como não somos seres saídos das cavernas, também devemos entender as dificuldades que tem uma grande parcela dessa nova classe média em emergir com sobriedade desse emaranhado, dessa verdadeira teia de mentiras, meias verdades e até de normas feitas sob encomenda (são mais de quatro milhões no Brasil), e que tentam solapar a capacidade de discernimento dos incautos, por conta do frágil alicerce educacional e filosófico, mas que agora pode ser superado, inclusive, utilizando algumas das mesmas ferramentas que hoje os oprime, desde que haja algum esforço adicional de cada um para garantir, ao menos, o acesso democrático a essas ferramentas de dominação (radiodifusão digital e internet).
 
E para além dos ganhos incomensuráveis que esse rico novo mundo democratizado nos trará, fará também com essa atual classe média deixe de ser massa de manobra das elites dominantes, pois muitos dos mesmos que até bem pouco tempo sofriam por conta da pobreza e que agora comemoram a compra de seu primeiro veículo zero, são alguns dos que mais radicalizam no discurso contra as políticas sociais do governo, muito por conta do massivo bombardeio da mídia conservadora concentrada nas mãos de muito poucos, mas são os poucos que, segundo Paulo Freire, na ausência da educação libertadora, de oprimido ainda sonha em se tornar opressor.
 
A sorte é que esse mesmo bombardeio midiático não surte muito efeito junto aos ainda muito pobres, que, ou pelos parcos acessos disponíveis a essa mídia ou pelo pragmatismo da necessidade de sobrevivência, pois eles ainda conseguem reconhecer o que é melhor para si e para seus filhos, pois a mídia oligarquizada ainda não consegue encher-lhes a barriga apenas com mentiras.
 
Mas como podemos sair deste imbróglio? Bem, antes da chegada dessa tão sonhada democratização dos meios de comunicação, para tentar desanuviar um pouco mais nossos caminhos, devemos lançar mão da filosofia para que a classe média ao menos tente realizar algumas reflexões um pouco mais elaboradas de maneira a ficar mais imune às amarras e armadilhas montadas pelo Establishment.
 
Nessa árdua tarefa peço auxílio do autor de um dos trabalhos mais importantes da filosofia moderna, Emmanuel Kant, que lançou bases para a metafísica dos costumes, iluminando os princípios supremos da moralidade, rejeitando o utilitarismo predominante à época para evocar a razão como determinante para o processo de libertação de nossas consciências, mas não a razão pura. Em Kant, percebemos com maior clareza que o ser humano é o único, dentre os seres vivos terrestres, capaz de reagir conscientemente, por exemplo, à fome, ou a qualquer outra natural necessidade, de maneira livre, escolhendo inclusive, no caso da fome, pela não alimentação.
 
E no ponto de intersecção entre essa ação autônoma e a concepção kantiana de moralidade é que a coisa fica interessante, pois escolher livremente deixa de ser apenas uma simples escolha entre os melhores meios para se atingir um determinado fim, mas sim a escolha do próprio fim em si mesmo, de maneira autônoma e consciente, apenas considerando nossa própria dignidade intrínseca. E isso explica porque não podemos usar uma vida para salvar dezenas de outras, se isso fosse preciso, o que contraria fundamentalmente o utilitarismo.
Essa visão tem nos permitido evoluir como espécie e nos faz defender a justiça, o respeito mútuo e dignidade das pessoas, bem como nos tem proporcionado o convívio social harmonioso e pacífico e que nos fez atingir o estágio civilizatório alcançado até aqui, o que maximizou em muito as nossas possibilidades de obter a felicidade plena na maioria do planeta.
 
Então, a partir de Kant, passamos a perceber que não devemos mais jogar os cristãos aos Leões para desestimularmos o crescimento do cristianismo e nem tão pouco devemos deixar de jogá-los apenas porque isto estimularia a compaixão para com eles o que levaria ao seu crescimento, pois, nos dois casos, estaríamos utilizando a dignidade desses cristãos para atingir um fim que pretenderíamos ao invés de respeitá-los em sua dignidade.
 
Desta forma, a idéia básica e simples tem sido perceber que a verdadeira moralidade e que nos tem conduzido a um avanço civilizatório contínuo, mesmo considerados os retrocessos recorrentes, como os que assistimos hoje no Brasil, (os exemplos são muitos: garoto acorrentado ao poste; homossexuais sendo molestados apenas pela sua opção sexual; espanto com a solidariedade aos condenados na ação penal 470, etc.), é que nossas ações devem ser conduzidas por um fim justo e moral, totalmente descontaminado, entretanto, de utilidades, motivações ou satisfações pessoais. O que nos leva a perceber que o que interessa na realidade é o motivo que nos conduz a determinada ação, pois é a qualidade de nossa motivação, as intenções de nossas ações é que nos fazem diferentes dos animais, para Kant o valor moral de uma ação depende do tipo de motivação pela qual ela é feita e não pelo fim a que se deseja atingir, por mais nobre que ele seja.
 
Todos, até os mais grotescos seres que passaram, que estão passando e que passarão pelas nossas vidas, lá no seu intimo, mesmo fazendo e praticando o mal, acham que sua maldade tem um propósito, uma razão nobre, uma bondade escondida. As piores pessoas até praticam as piores maldades visando um bem, mesmo que seja apenas o bem dela mesmo ou de seus mais próximos.
 
Em Kant, de nada adianta fazer a coisa certa pela razão errada. Devemos fazer a coisa certa pelo melhor motivo, e se transportarmos esta última forma de agir para a política ou justiça, a isso chamaríamos de ações republicanas.
 
Entretanto, não é isso que vem praticando a grande e velha mídia que vem cobrindo episódios econômicos e os casos de corrupção no Brasil, pois sempre tentam, nos casos dos números econômicos e de combate aos mal feitos, garimpar os indicadores mais desfavoráveis, em alguns casos, até buscando aspectos negativos em números favoráveis e em casos mais graves invertendo os sinais para torná-los desfavoráveis ao atual governo que é progressista e entende bem do que aqui estamos tratando.
 
Na cobertura dos casos de corrupção embutem a falsa idéia de que houve um substancial aumento dos casos nos últimos onze anos, tentando esconder que o que aconteceu na verdade foi um brutal aumento do combate à corrupção, principalmente no âmbito federal, por meio da atuação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal que tiveram suas condições de trabalho melhoradas, tanto quanto à sua autonomia, como em sua estrutura física e de pessoal.
 
O pior mesmo é que essa opressiva chuva de falsas informações consegue enganar até mesmo os servidores da própria Polícia Federal e mesmo membros do Ministério Público Federal. Se considerarmos, por óbvio, apenas os bem intencionados, não me refiro, portanto, às viúvas de Romeu Tuma e de Geraldo Brindeiro, que, muitos da PF estão agindo politicamente nessa ameaça de greve, afrontando o governo, no afã antidemocrático de substituí-lo à força.
 
Pois os números fornecidos pela própria PF, em atendimento a um pedido que fiz por meio da Lei de Acesso à Informação (e-SIC n.° 08850003467201335), são extremamente favoráveis aos governos populares de Lula e Dilma, senão vejamos:
 
O efetivo médio de Delegados Federais no período de 1992/2002 foi de 590, pois em 1992, no governo Itamar, eram 532, reduzindo-se para a média de 476 durante os três primeiros anos de FHC (1994/1996) e só nos três últimos anos desse período de 10 (dez) anos, provavelmente já prevendo que perderia as eleições, é que houve um aumento do efetivo de Delegados, e apenas em de 2000 atingiu 728 Delegados, caindo de novo em 2001 para 720, e no último mês de seu mandato, FHC já com as eleições perdidas, elevou esse número para 900. Então, durante esses 10 (dez) anos dos governos Itamar/FHC houve um aumento, apenas no final do governo, de 54 % no efetivo de Delegados.
 
Já o efetivo médio de Peritos Federais no período de 1992/2002 era de 221, como ocorreu com o número de Delegados, apenas no final do período de 10 (dez) anos, já com a eleições perdidas é que o número de peritos alcançou o número de 344, que significou um aumento do efetivo de 55% em relação à média em 10 (dez) anos.
 
A situação é ainda mais grave se analisamos o efetivo médio de Agentes Policiais no período de 1992/2002 que foi de 4.089, pois em 1992, no governo Itamar, eram 4.176 e em de 2002, último anos de FHC, o número continuava praticamente o mesmo 4.880 com aumento de apenas 16 % em 10 (dez) anos.
 
Apenas o efetivo médio de Escrivães é que no período de 1992/2002 teve um aumento razoável, pois em dezembro 1992, primeiros anos do governo Itamar, eram 606 e em dezembro de 2002, últimos anos de FHC, o número subiu para 1.047 com aumento de 71% em 10 (dez) anos.
 
E agora vejam a brutal diferença no mesmo período de 10 (dez) anos nos governos Lula/Dilma.
 
O efetivo médio de Delegados Federais no período de 2003/2013 foi de 1.498 Delegados, que representa um aumento de 153% em relação à média do efetivo do período Itamar/FHC, pois no início do governo Lula, final de FHC, eram 900 e em 2012, segundo ano da presidente Dilma, o número superou a casa dos 1.780 com aumento de 98 % em 10 (dez) anos.
 
Já no efetivo médio de Peritos Federais, que dá mais efetividade ao trabalho de investigação, o aumento foi espetacular, pois no período de 2003/2013 o efetivo médio foi de 784 Peritos, que representa um aumento de 256% em relação à média do efetivo do período anterior, pois no início do governo Lula, final de FHC, eram 344 e em 2012, segundo ano da presidente Dilma, o número superou a casa dos 1.100 com aumento de 221 % em 10 (dez) anos.
 
No caso do efetivo médio de Agentes Policiais no período de 2003/2013 foi de 5.838 Agentes, que representa um aumento de 42% em relação à média do efetivo do período anterior, pois no início do governo Lula, final de FHC, eram 4.870 e, em 2012, segundo ano da presidente Dilma, o número superou a casa dos 6.377 com aumento de 30% em 10 (dez) anos.
 
O efetivo médio de Escrivães no período de 2003/2013 foi de 1.597 Escrivães, o que representa um aumento de 38% em relação à média do efetivo do período anterior, pois no início do governo Lula, final de FHC, eram 1.047 e, em 2012, segundo ano da presidente Dilma, o número superou a casa dos 6.377, com aumento de 75% em 10 (dez) anos.
 
E não fica só nisso, vamos aos números orçamentários também que demonstram a cabal diferença de atitude entre os governos de Itamar/FHC e os governos populares Lula/Dilma, pois a média, em valores já corrigidos pelo INPC, do orçamento no período de 1992/2002, nos governos Itamar/FHC, foi de R$ 2.320.411.752,15; e no período de 2003/2013, nos governos Lula/Dilma, foi de R$ 4.662.039.458,31; ou seja, um aumento médio de mais de 100% no orçamento da Polícia Federal.
 
Tudo isso, sem mencionar a evolução salarial que, durante o período FHC, o único aumento conquistado foi obtido por meio de decisão judicial. E se considerarmos os salários vigentes em 2002, último anos de FHC, e comparando-os com os atuais, sem o reajuste já previsto de 15% e não aceito pelos policiais, os proventos praticamente dobraram.
 
Então, tente puxar pela memória você, e-leitor, e tente lembrar-se de alguma prisão política importante feita antes 2003? Prisão não, já seria querer demais. Tente lembrar-se de alguma investigação acerca de algum político importante feita por Delegados Federais ou Procuradores da Republica antes de 2003? Provavelmente, o que você irá se lembrar, antes dos governos Lula/Dilma, de terem feito essas autoridades, além de cuidar da exumação de um nazista que se afogou, segundo eles, em uma praia em São Paulo, é do Impeachment de Collor que acabou em pizza. Eu me lembro apenas desses caras freqüentando mesas de solenidades e festas de posse de políticos.
 
Mas é isso mesmo, e a própria Polícia Federal não se lembra também, pois quando perguntada, no mesmo pedido de informação (e-SIC n.° 08850003467201335), quais e quantas operações de combate à corrupção ocorreram no período de 1992/2002, a PF não soube informar, pois não tem dados de operações realizadas nesse período. É claro que não tem, pois não houve nenhuma. E nunca haveria operação de combate à corrupção antes de Lula e Dilma, pois não havia interesse em combater a corrupção que grassava sem nenhuma punição. Envergonhadas, até as polícias estaduais, depois do início das operações da PF após Lula assumir, começaram a montar as suas também. Quanto às Operações no período dos governos Lula/Dilma, quem quiser informações, basta acessar: http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas.
 
Então, mais uma vez, os números desmentem os mal intencionados e informam os desavisados, e, peço aos policiais federais comprometidos com a verdade e com a decência que reflitam sobre o que aqui escrevo para não caírem nas armadilhas da mídia e da direita retrógrada, afugentando de si a credibilidade alcançada à duras penas.
 
E essas reflexões são bastante oportunas nesta nossa momentânea involução civilizatória, em tempos de atuação política e midiática também de autoridades do judiciário, a exemplo dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, principalmente no julgamento da AP n.º 470 e também nas coberturas da grande e velha mídia (Globo, Folha, Estadão, Veja, etc.), mormente no que diz respeito à cobertura econômica e dos casos de corrupção.
 
Nesse episódio, da AP n.º 470, houve clara involução do nosso judiciário, totalmente contaminado por motivações políticas dos mais variados matizes e interesses, e, conforme acabamos de ver, não há moralidade nem justiça, onde existem motivações não republicanas, ainda mais quando o objetivo é fazer-se justiça!
 
Entretanto, mesmo com tudo o que disse até aqui, se você, e-leitor, ainda têm dúvida e quer saber de qual lado atuam esses filhos bastardos da ditadura que vivem para denegrir e agredir as forças progressistas deste país com mentiras e meias verdades, fique atento, pois bastará prestar atenção e verificar quais serão as opiniões de cada um deles acerca do financiamento de campanha em votação no STF. Muita atenção mesmo, especialmente, em Gilmar Mendes.
 
Adamastor Martins de Oliveira – Engenheiro e Advogado em Cuiabá-MT
[email protected]
 
 
 
 

COMPARTILHAR

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias

Tecnologia a serviço da sustentabilidade

A evolução tecnológica desempenha um papel fundamental no fortalecimento...

Tive um Infarto, posso fazer exercícios?

A prática de exercícios físicos após um infarto do...

Cuidando do quintal do vizinho

É curioso observar a hipocrisia de alguns países europeus...