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Greve na Educação

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Sou acadêmica do 2º semestre do curso de Licenciatura Plena em Matemática na UNEMAT, semana passada meu professor de Geometria Eucliana Espacial, Eloidi Falchetti, nos sugeriu que escrevêssemos um artigo sobre um episódio que aconteceu recentemente na educação, a greve dos professores na rede estadual de ensino no Mato Grosso.

Apesar de ter uma opinião formada sobre essa greve senti-me desafiada, como posso eu, que nunca fui prejudicada com uma greve de professores durante todo meu período estudantil e faço um curso de licenciatura, posso escrever e expor minha opinião sobre o tema sendo o mais clara possível e sem ofender ninguém? Cheguei à conclusão “não se faz um omelete sem quebrar os ovos”.
Eu sou contra esse tipo de manifestação, principalmente na rede de ensino, não é fazendo greve e deixando uma porção de alunos sem aula por um mês que vamos resolver um problema que tem suas raízes lá no passado remoto. As provas do ENEM realizadas no ano passado mostram que os alunos mato-grossenses têm um dos piores desempenhos comparados aos alunos do país todo, ficam na terceira pior colocação, ou seja, somos os mais “burros” diante dos demais, eu acredito que a principal parcela de culpa nisso tudo é dos nossos professores que são “pouco preparados” para ensinar. Então me respondam, como podem pessoas despreparadas exigirem salários melhores? Vamos analisar por outro lado, em uma grande empresa quando um funcionário quer aumento de salário o que ele faz? Cursos.
Quem quer ganhar mais, se qualifica mais, faz por merecer! Alguém ai já viu um mestre reclamar do salário? Eu não! Porque eles normalmente ganham bem. Claro, às vezes não o que eles realmente mereciam ganhar, e além do mais, ninguém nunca ganha o que realmente gostaria de ganhar. Aposto que a até o presidente do Banco do Brasil reclama do salário. Mas voltando ao tema principal, os professores das escolas públicas do Mato Grosso, com algumas exceções, não merecem salários melhores. Ai eles dizem, “mas eu trabalho 12 horas por dia e bla bla bla”, trabalha 12 horas e trabalha mal. Então trabalhasse 8 horas e gastasse as outras 4 se qualificando, correndo atrás, em todas as profissões as pessoas fazem isso, o que tem o professor a mais que não pode se dar a esse trabalho? Sobram bolsas para mestrado e faltam pessoas interessadas.

Eu acredito sim, que os professores tenham que lutar por melhores estruturas de trabalho e até mesmo por salários melhores, mas não fazendo greve. Quem sabe uma grande manifestação de apoio dos discentes traria mais resultados a essa greve. Então ao invés de prejudicá-los mais ainda com dias sem aula, leva-los a lutar pela melhor remuneração de seus excelentes mestres, sabe por que isso não passa pela cabeça dos professores? Por que eles jamais conseguiriam movimentar uma grande massa de alunos, afinal eles não conseguem nem mesmo convencê-los a fazer o dever de casa!!!
Eu não quero ser radical, acredito sim que os professores deveriam ser bem remunerados, mas acho que eles não fazem por merecer. Nas escolas o que mais se vê é professor que apenas passa o conteúdo, nem se preocupa se o aluno aprendeu ou não. A educação é o princípio ativo que faz um país crescer. E o nosso não acende economicamente! Por que a educação é de 5ª qualidade, os alunos são desinteressados e mal preparados para o futuro.

Adriana de Lima é acadêmica em Sinop

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