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Falando de números…

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Mato Grosso experimenta grande desenvolvimento, consolidando-se como um estado de inúmeras possibilidades aos que desejam investir e prosperar em solo fértil. Recentemente disse, no exterior, que nosso estado cresce mais que o Brasil. A frase causou bom impacto, e não soou por momento algum como orgulho exagerado. Pelo contrário, encheu os olhos de potenciais investidores. O crescimento local é registrado em todos os setores: comércio, indústria, agropecuária e serviços.

Tenho falado em nível nacional e internacional, o quanto Mato Grosso tem posição privilegiada no contexto econômico e não digo isso com palavras rasas, sem base. Sempre argumento com dados reais, apresentando diagnósticos, como o levantamento feito por técnicos da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), uma espécie de raio x da economia local. Um trabalho feito com muita responsabilidade, cruzando-se dados de respeitadas organizações, a exemplo do Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia -IBGE e Ministério de Indústria e Comércio.

Queremos abrir novos mercados, despertar a atenção de grandes investidores e adotar uma linha direta com organizações empresariais facilitando assim a apresentação dos nossos números para grupos de interesse, através de reuniões, palestras e workshops. Nos últimos cinco anos, o crescimento anual registrado em Mato Grosso, foi de 7,6%, quase o dobro, em relação ao Centro Oeste, que obteve o índice de 4% e mais que o triplo do nacional, sendo que o Brasil cresceu 2,5%.

Para se ter uma idéia, o nosso Produto Interno Bruto-PIB, em três anos, de 2005 a 2008, teve uma elevação de 56,50%. Neste ano está na ordem de R$ 43.647 bilhões, é um dos maiores da vasta região amazônica, perde apenas para o Pará. Vale destacar, entretanto, que o Pará tem uma população de sete milhões de habitantes, ao passo que Mato Grosso não chega a três milhões. Um percentual que deve ser levado muito em consideração.

Mato Grosso tem outra boa performance que merece destaque, que refere-se a ao crescimento da sua renda percapita. Conforme índices disponibilizados pelo IBGE, em 1994, Mato Grosso ocupava o 11° lugar no ranking nacional, com renda de R$ 1.728,00, ao passo que a do Brasil era R$2.227,00. Já em 2005, o quadro era diferente, o Estado sendo a per capita do Brasil R$ 11.658,00, e a de Mato Grosso R$ 13.365. No último levantamento do IBGE, entretanto, Mato Grosso ocupava a 6ª colocação no ranking dos estados brasileiros e hoje já tem projetado, que encontra-se na 4ª colocação.

Os dois desempenhos apresentados ganham ainda mais força quando acrescentamos, à performance mato-grossense, os números de empresas incentivadas pelo governo nos últimos cinco anos, 877, que obedecem a seguinte distribuição: 366 pelo Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial-Prodeic, 297 pelo Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial-Fundeic e 214 pelo Fundo Constitucional do Centro-Oeste – FCO. Juntas investiram localmente R$ 6 bilhões e geraram mais de 300 mil empregos, entre diretos e indiretos.

Na próxima semana, estarei coordenando uma nova missão técnica empresarial ao exterior, a terceira deste semestre. Será sem dúvida, outra importante oportunidade para falarmos sobre o nosso potencial, mostrar estes e outros números relevantes e prospectarmos negócios na china. Os Tigres Asiáticos crescem em média 8% ao ano, e estamos chegando lá.

Pedro Nadaf é secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia e presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/ Senac-MT.

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