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Destino, fatalidade ou expiação ?

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Muitos se perguntam: Por que Deus permite que ocorram tragédias como a que vitimou atletas de Chapecó, em recente acidente próximo a Campo Mourão? E os dois jovens que escaparam do primeiro acidente e depois foram atropelados ao pedirem socorro e também morreram? Destino, fatalidade, tinha chegado a hora? Será que podemos encontrar nas religiões, explicações racionais?

Reflitamos a partir do resumo do texto: A Tragédia no Circo:
“No ano 177 da nossa era, na cidade de Lion o” Concilium “estava abarrotado de gente. Não se tratava de nenhuma das assembléias tradicionais, junto ao altar do imperador, e sim de compacto ajuntamento.

Marco Aurélio reinava, piedoso, e, embora não houvesse ordenado nenhuma perseguição aos cristãos, permitia que se aplicassem, com o máximo rigor, todas as leis existentes contra eles.A matança, por isso, perdurava terrível, como em Roma. Mulheres e crianças, velhos e doentes, tanto quanto homens válidos e personalidades prestigiosas que se declarassem fiéis ao Nazareno, eram detidos, torturados e eliminados sumariamente.

Os desfavorecidos da fortuna e grande massa de escravos eram entregue às feras em espetáculos públicos e para um desses espetáculos Álcio Plancus, dirigente, teve a idéia de fazer algo diferente de Roma:

Reunir aproximadamente 1000 mulheres e crianças, cristãs, colocá-las na área, molhada com resina inflamável e devidamente cercada de farpas embebidas em óleo, deixando apenas passagem para os mais fortes.Depois de mostradas festivamente ao público, incendiar-se-ia toda área e soltaria sobre elas os velhos cavalos que não serviam mais para os jogos.

Durante uma noite inteira, mais de mil pessoas ávidas de crueldade, vasculharam residências humildes e no dia subseqüente, ao sol vivo da tarde, largas filas de mulheres e criancinhas, em gritos e lágrimas, no fim de soberbo espetáculo, encontraram a morte, queimadas nas chamas, ou despedaçadas pelas patas dos cavalos em correria.

Quase 18 séculos depois, um tenebroso acontecimento… A justiça da lei, através da reencarnação, reuniu todos os responsáveis, que, em diversas posições de idade física, se aproximaram de novo para dolorosa expiação no dia 17 de dezembro de 1961, na cidade de Niterói-RJ, em comovedora tragédia num circo. As labaredas, fora de controle, se alastravam rápidas, ceifando, em poucos minutos muitas vidas. Animais, assustados, completaram a tenebrosa catástrofe, pisoteando pessoas em correria desesperada “.
Essas informações do Mundo Espiritual, obtidas através de mediunidade confiável, confirmam: A tragédia do circo foi reação a uma ação praticada há muitos séculos, ainda que pareça fruto do acaso ou má sorte daqueles que pereceram. Eis a lei de causa e efeito.

A Doutrina Espírita ensina que crianças, jovens, adultos ou velhos somos espíritos milenares, em expiação e prova. A Lei da reencarnação faz parte dos ensinamentos do Mestre de Nazaré, em diversas passagens, e através dela temos a benção do esquecimento e oportunidades de reparação de erros do passado. E mais:
Fatalidade só existe no tocante à escolha feita pelo Espírito, ao se encarnar, de sofrer esta ou aquela prova. Fatal, no sentido verdadeiro da palavra, só existe o instante da morte. Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele, não podemos nos furtar. Não que exista uma pré-determinação que se deva morrer no dia tal à tal hora. A programação, quando da reencarnação, muitas vezes estabelecida pelo próprio reencarnante, trata do tempo aproximado de permanência aqui, das tarefas a serem cumpridas e pode ser alterada pela atuação e comportamento de cada um. Amor, caridade, atuação no bem, encobrem um multidão de pecados. Alguém que venha para perder um braço pode perder apenas um dedo, desde que esse braço esteja sendo importante para tarefas nobres.
Que os familiares de todos os atingidos pelas ‘tragédias’ sejam receptivos às consolações do Mundo Maior e possam compreender que a morte do existe. Que a vida continua e que as Leis Divinas são justas e perfeitas.Que seus entes queridos estão muito próximos, apenas em outra dimensão.

Valcir José Martins é administrador em Maringá- Pr.

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