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Controle sobre os impulsos

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A incessante busca pelo sucesso e necessidade acumulativa de realização de crescimento individual,  desorganiza entendimento do real e o irreal, desvirtua-se o juízo da simplicidade do saber viver, e esquecendo de simplificar os relacionamentos interpessoais, pois o futuro tem o fator regenerante que a cada  instante pode mudar e multiplicar as nossas vontades de viver intensamente. O importante é estarmos preparados para receber as abruptas diferenças dos relacionamentos passados e futuros, pois  ninguém vive isoladamente:  é simples entender que as pessoas não nos amam como nós desejamos. Somos amados na medida certa, e não pela forma que queremos ou não na intensidade que desejamos, mas como é possível que alguém nos possa amar, vezes diferente do nosso querer. O amor não é para ser entendido, mas para ser recebido e vivido. 

          
Os nossos heróis são aqueles que realizam por nós as nossas tarefas sem percebermos, mas que poucas vezes agradecemos, são: os amigos de sempre; os pais e os irmãos de fé. Simplificar a vida é também fazer somente aquilo que é necessário fazer, porque tudo que fizermos além do possível, nos trarão consequências desagradáveis e os nossos erros serão cobrados infinitamente. É sempre necessário desenvolvermos controles sobre os nossos impulsos, sobre os atos impensados, porque fatalmente esses lapsos nos engrandecerão e nos dominarão, e passamos a ser escravizados por fatores externos não percebíveis. 
           
Tudo que está a nossa volta, todo o ambiente e todas as vozes a favor e contra o nosso querer, exerce influências incontroláveis sobre nós. Simplifique sua vida deixando de lado o desejo insaciável em corrigir os erros dos outros, porque só temos o poder e a responsabilidade sobre nossas vidas. Não queira se passar por um “deusinho” de 2ª categoria, tentando mudar ou moldar as pessoas a sua vontade, pois saiba que elas também estão tentando mudar você a muito tempo, o importante é saber entender que cada um de nós encerramos em um único ser e somos um universo perfeito criado por um Deus de todos. Mas diante de tantas invenções e complicações às vezes chegamos a passar além dos nossos limites, transformando num ser indesejável, até para nós mesmos. 
         
Temos que estar preparados receber os benefícios da humildade, exercendo o sentimento, mas edificante da vida que é perdoar sempre as pessoas, porque sem que percebamos, em nossa vida tem pessoas transformadas em nossos anjos da guarda, e no exercício da sua bondade infinita podem-nos ferir com pequenos atos que são próprios dos seres humanos, e às vezes por querer nos ajudar além do necessário, termina nos anulando, e dessa forma, produzirá desentendimentos desnecessários, e esse ato podem fazer com que pessoas classificadas como boas, possam ser mal entendida, e pelos seus atos passam a serem vista como invejosos dos sucessos alheios sobre o olhar da nossa ótica egoística. 
      
É muito difícil conviver com pessoas que não acreditam em sonho nenhum, pois elas tentarão sempre impor sobre seus sonhos o vazio da sua vida, mas ao simplificar a vida, você jamais será dominado pela meia verdade do pragmatismo, porque senão, com certeza sua vida será uma tragédia. Até para desenvolver o poder da paciência. Quantas vezes caminhando pela vida os pneus dos nossos sonhos foram estourados e transformados em pedacinhos; e mesmo não tendo estepe, tivemos que seguir os nossos caminhos cumprindo acordos celestiais, sempre em busca daquilo que costumamos chamar de felicidade, porque o tempo não espera por aqueles que ficam parados em busca de carona no espetáculo da vida. 

Durante a nossa caminhada vamos praticando atos inconscientes e atropelando pessoas, perdendo amizades, mas ao fim de cada etapa temos que perdoar a todos, mas nunca se esquecer de perdoar a nós mesmos, porque senão ficará um sentimento de infelicidade doendo em algumas partes do nosso coração. Às vezes levamos toda a nossa vida para construir um relacionamento de confiança máxima, quantas vezes ouvimos pessoas dizerem, “por essa amiga eu coloco as minhas mãos no fogo”, mas por um ato impensado ou uma aventura desnecessária podemos destruir uma amizade em um segundo. Temos que ser vigilantes dos nossos atos para não magoar aqueles que acreditaram em nós por uma eternidade.

A vida nos foi oferecida gratuitamente, por isso temos que aproveitar cada segundo, preenchendo cada vazio com atos edificantes na forma de aprendizado e com muito entusiasmo apaixonadamente oferecidos pelas emoções dos relacionamentos, pois quando estamos verdadeiramente ocupados e envolvidos na arte de viver, não temos tempo para ouvir as mesquinharias e preocupar com as invejas, pois se você der ouvido para as coisas pequenas, não terá tempo para ouvir a voz do seu anjo da guarda, ficará sem sintonia para ouvir a voz do seu coração, e por tudo isso, a sua fé ficará fraca para ouvir a voz de Deus. 

Wilson Carlos Fuáh –  Economista, especialista em  Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
[email protected]         

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